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Transmissão da Covid independe da carga viral, revela “desafio humano”

Resultados dos testes de “desafio humano”, nos quais voluntários foram infectados de propósito, foram divulgados na revista Nature Medicine

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Na imagem colorida, uma mulher está no centro. Ela segura um lencinho sobre o nariz
1 de 1 Na imagem colorida, uma mulher está no centro. Ela segura um lencinho sobre o nariz - Foto: Getty Images

Os primeiros resultados do teste de “desafio humano” da Covid-19, realizado em Londres, em que voluntários foram infectados deliberadamente com o coronavírus para uma série de estudos, foram publicados nessa quinta-feira (31/3), na revista científica Nature Medicine.

Os pesquisadores do Imperial College e do Open Orphan (ORPH.L) descobriram que a gravidade dos sintomas não influencia na carga viral presente nas vias aéreas – boca e nariz –ou na capacidade de transmissão viral e mesmo pacientes assintomáticos podem transmitir o vírus para outras pessoas.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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O “desafio humano” contou com 34 jovens adultos saudáveis, com idades entre 18 e 29 anos, sem histórico de infecção prévia ao vírus original do coronavírus ou vacinação; 18 deles foram infectados com o vírus.

Depois da infecção, eles permaneceram em quarentena em um ambiente controlado e de alta segurança, com monitoramento médico em tempo integral.

Dezesseis participantes tiveram sintomas leves a moderados, começando entre dois e quatro dias após a infecção. Os outros dois permaneceram assintomáticos.

De acordo com o pesquisadores, o pico da carga viral foi atingido no quinto dia de infecção. O Sars-CoV-2 – vírus causador da Covid-19 – foi detectado pela primeira vez na garganta, mas atingiu níveis significativamente mais altos no nariz até 10 dias após a inoculação.

A carga viral foi medida por dois métodos conhecidos como ensaio de formação de foco (FFA) e reação em cadeia da polimerase quantitativa (qPCR). De acordo com os pesquisadores, não houve correlação entre a quantidade de excreção viral por qPCR ou FFA e a pontuação dos sintomas.

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