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Saiba traço de personalidade que faz as pessoas viverem mais

Pesquisa usou dados de 10.569 pessoas com mais de 50 anos para encontrar traço de personalidade comum às pessoas que vivem mais

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Mulher colocando curativo sobre um grande coração partido em fundo rosa. Ilustração mostra coração partido resiliência dor superação - Metrópoles
1 de 1 Mulher colocando curativo sobre um grande coração partido em fundo rosa. Ilustração mostra coração partido resiliência dor superação - Metrópoles - Foto: Getty Images

A capacidade de se adaptar às circunstâncias e de superar os desafios que surgem durante a vida está associada a um menor risco de morte prematura, sugere estudo publicado na revista BMJ Mental Health, na terça-feira (3/4).

Para chegar à conclusão, os pesquisadores usaram informações reunidas no Estudo de Saúde e Aposentadoria dos EUA (HRS), um inquérito que reúne informações de moradores do país com mais de 50 anos.

Ao todo, foram acompanhados 10.569 participantes com idade média de 66 anos, sendo 59% deles mulheres. Os voluntários foram monitorados durante cerca de 12 anos, sendo que 3.489 morreram no período.

Para avaliar a saúde mental dos participantes, os pesquisadores criaram questionários com perguntas sobre perseverança, calma, senso de propósito, autoconfiança e aceitação de que certas experiências têm de ser enfrentadas sozinho.

Risco de morte 53% menor

Surgiu uma associação praticamente linear entre a pontuação de resiliência mental e morte por qualquer causa: quanto maior a pontuação, menor o risco de morte, sendo essa associação mais forte em mulheres do que em homens.

Os pesquisadores observaram que os voluntários com maior pontuação em relação à capacidade de resiliência tinham 53% menos probabilidade de morrer em 10 anos quando comparados aos de pontuação mais baixa.

A associação permaneceu estatisticamente significativa após o ajuste para estado civil, sexo, raça e peso (IMC), mas caiu para 46% quando foram levados em consideração problemas de saúde já existentes, como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.

“Vários fatores, incluindo, mas não se limitando a, significado na vida, emoções positivas, autoavaliação de saúde e satisfação com apoio social, foram identificados como potenciais influências na resiliência psicológica”, explicaram os pesquisadores.

De acordo com eles, desencadear emoções positivas pode aumentar os efeitos protetores da resiliência psicológica e mitigar o impacto negativo de adversidades que se acumulam ao longo da vida.

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