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Bateu a tontura ou enjoo durante o treino? Saiba qual pode ser a causa

A sensação de mal-estar durante o treino pode estar relacionada a diferentes motivos, entre eles estão a desidratação e os problemas de sono

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Foto de mulher deitada em tapete de academia bocejando - Metrópoles
1 de 1 Foto de mulher deitada em tapete de academia bocejando - Metrópoles - Foto: Getty Images

Praticar exercícios físicos é fundamental para a saúde, mas também é importante ficar atento aos sinais que o corpo quando está sendo muito exigido. Além de atrapalhar os treinos, episódios de tontura, enjoo ou bocejos repetidos podem estar relacionados a problemas de saúde.

“Se você se deparar com esses sintomas regularmente e eles afetarem sua rotina de exercícios, é fundamental consultar um profissional de saúde para identificar causas e tratá-las, se for o caso”, alerta o médico Francisco Saracuza, especialista em medicina integrativa.

Entenda o que cada um dos sintomas pode indicar:

Tontura durante o exercício

A tontura durante a prática de exercícios físicos ocorre, geralmente, por conta do acúmulo de sangue nas extremidades inferiores do corpo, isso compromete o retorno venoso ao coração. A consequência é uma queda na pressão arterial, que resulta na tontura.

A sensação é comum durante mudanças rápidas de posição, em exercícios intensos e quando o corpo está desidratado. O sintoma também costuma aparecer após episódios recentes de vômitos, diarreia ou febre.

Para evitar o mal-estar, cuide da hidratação, bebendo água antes, durante e após o exercício, e também evite mudanças bruscas de posição.

Também é recomendando realizar um aquecimento antes do exercício e alongar ao final para desaquecer. Esteja atento à sua frequência cardíaca e, caso ocorra alguma mudança anômala, interrompa o exercício e procure um médico.

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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Enjoo durante o exercício

A náusea costuma estar relacionada ao sistema digestivo, à maneira como o corpo responde ao esforço físico e às condições ambientais.

Os alimentos que cosumimos antes dos treinos têm grande influência nesse sintoma. Comidas pesadas, ricas em gordura ou refeições fartas sobrecarregam o sistema digestivo, retardando a absorção dos alimentos e causando desconforto gástrico. Da mesma forma, beber muita água antes do treino pode levar à sensação de azia.

Outro momento em que podemos sentir enjoo é quando praticamos exercícios físicos intensos, com movimentos bruscos ou saltos, e iniciamos ou encerramos o exercício abruptamente. De acordo com o médico, quando o corpo passa por uma transição rápida entre o repouso e a atividade intensa, como um treino intenso ou um sprint, pode ocorrer uma desregulação no sistema digestivo.

O desconforto costuma ser temporário e passa logo após o término do exercício. No entanto, se for persistente, intenso e acompanhado de outros sintomas – como dor no peito, tontura e sensação de desmaio –, é aconselhável interromper o treino imediatamente.

Algumas estratégias para evitar náuseas são:

  • Iniciar e encerrar os exercícios gradativamente;
  • Hidratar-se adequadamente;
  • Evitar refeições pesadas e
  • Fazer exercícios apenas em condições adequadas de temperatura.

Bocejo durante o treino

O bocejo é um processo involuntário de inspiração profunda. Durante o treino, ele pode ser uma resposta natural do corpo a determinados estímulos, como estresse, ansiedade, tédio, fadiga, temperatura ou nível de esforço. É uma maneira que o corpo tem de regular a oxigenação e a ventilação dos pulmões.

Na maioria dos casos, ele é inofensivo, sem qualquer consequência negativa. No entanto, quando acontece repetida e excessivamente, o bocejo pode indicar distúrbios do sono e doenças cardíacas.

A apneia do sono, por exemplo, pode causar sonolência diurna excessiva e bocejos frequentes durante o dia. Já a insuficiência cardíaca pode levar à falta de oxigenação adequada do corpo, resultando em bocejos mais frequentes durante a prática esportiva.

Segundo Saracuza, é recomendável buscar orientação médica se o bocejo durante o treino for particularmente intenso, acompanhado de outros sintomas preocupantes, como falta de ar, dor no peito, palpitações ou desmaios. “Um profissional de saúde poderá avaliar os sintomas, investigar possíveis causas e fornecer um diagnóstico adequado”, orienta o médico.

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