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Mounjaro: remédio para perda de peso reduz risco de diabetes em 94%

Estudo da Eli Lilly mostra que a tirzepatida reduz significativamente o risco de adultos com pré-diabetes desenvolverem a doença

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Canetas de injeção de Ozempic ao lado de fita métrica e uma balança ao fundo - Metrópoles
1 de 1 Canetas de injeção de Ozempic ao lado de fita métrica e uma balança ao fundo - Metrópoles - Foto: Getty Images

Um estudo clínico em fase final mostrou que o uso da tirzepatida – princípio ativo dos medicamentos Mounjaro e Zepbound, da farmacêutica Eli Lilly – reduz em até 94% o risco de diabetes tipo 2 em adultos com sobrepeso ou obesidade diagnosticados com pré-diabetes.

A tirzepatida simula a ação de dois hormônios intestinais, o GLP-1 e o GIP. Esses hormônios melhoram o controle do açúcar no sangue e ajudam a suprimir o apetite.

A pesquisa, conduzida pela farmacêutica Eli Lilly, comparou o uso das injeções semanais de tirzepatida com o de um placebo entre 1.032 participantes.

O experimento teve duração de aproximadamente três anos. Ao final desse período, as pessoas que usaram a tirzepatida tiveram o risco de desenvolver diabetes tipo 2 reduzido em 94%.

Além de reduzir significativamente o risco para diabetes, os voluntários que usaram a dose semanal de 15 mg de tirzepatida também perderam, em média, 22,9% do peso corporal. Os participantes do grupo placebo emagreceram apenas 2,1%.

“A obesidade é uma doença crônica que coloca quase 900 milhões de adultos no mundo todo em risco aumentado de outras complicações, como diabetes tipo 2”, afirmou o vice-presidente sênior da Eli Lilly, Jeff Emmick, em comunicado à imprensa.

Os pesquisadores destacam que a probabilidade de uma pessoa com mais de 45 anos desenvolver diabetes a partir do estágio de pré-diabetes varia de acordo com o perfil de cada paciente em torno de 9% a 14%.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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Uso contínuo

Os voluntários foram examinados novamente três meses após o fim do experimento. Os participantes que pararam de tomar a tirzepatida começaram a recuperar o peso perdido, e tiveram alguma progressão para diabetes tipo 2.

Emmick avalia que os dados reforçam os potenciais benefícios clínicos do tratamento a longo prazo para pessoas que vivem com obesidade e pré-diabetes.

O resultado ainda é preliminar e precisa passar pela revisão de outros cientistas antes de ser publicado. A previsão é de que ele seja divulgado em novembro, durante a Semana da Obesidade 2024, que acontecerá em San Antonio, no Texas.

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