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Câncer: médicos explicam os tratamentos mais usados contra a doença

Tratamento indicado depende de fatores como o tipo do câncer, estágio em que foi diagnosticado, localização e as características do paciente

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Alvo em células com câncer
1 de 1 Alvo em células com câncer - Foto: Getty Images

Existem mais de 100 tipos diferentes de câncer, que podem surgir em qualquer parte do corpo. Cada um deles traz sintomas distintos e exige tratamentos específicos, que variam de caso para caso.

O avanço da medicina possibilita que hoje os pacientes sejam submetidos a tratamentos cada vez menos invasivos e mais eficazes, possibilitando melhor qualidade de vida. O principal objetivo das terapias é eliminar ou controlar o crescimento dos tumores e prevenir a disseminação deles para outras partes do corpo.

Tratamentos para o câncer

A escolha do tratamento a ser seguido depende de fatores como o tipo do câncer, o estágio em que foi diagnosticado, a localização e as características individuais do paciente.

Os mais comuns são a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo, imunoterapia, hormonioterapia, transplante de células-tronco, crioablação e ablação por radioterapia, de acordo com os médicos Daniel D’Almeida Preto e João Neif Junior. Os especialistas assinam um texto do livro Manual do paciente com câncer, publicado este ano pela nVersos Editora.

Cirurgia
A cirurgia é indicada para a remoção do tumor e do tecido ao redor dele que também pode estar doente.

O procedimento pode ter a finalidade de curar o paciente – quando a doença é detectada precocemente e o tumor pode ser totalmente removido – ou ser paliativa, quando o objetivo é reduzir a quantidade de células tumorais ou controlar sintomas que comprometam a qualidade de vida do paciente.

Radioterapia
A radiação de alta energia é usada na radioterapia para destruir as células cancerígenas. Ela pode ser aplicada externamente, com o auxílio de máquinas que emitem radiação. Mas também há a possibilidade da aplicação interna, com o uso de materiais radioativos colocados diretamente no tumor ou na área afetada, explicam os médicos.

Quimioterapia
Os medicamentos quimioterápicos usados nas sessões destroem as células cancerígenas em todo o corpo. As substâncias podem ser administradas principalmente por via oral e intravenosa.

Os remédios entram na corrente sanguínea do paciente e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes e impedindo que elas se espalhem. Nesse processo, o tratamento também pode atingir as células saudáveis, causando diferentes efeitos colaterais nos pacientes.

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A princesa de Gales não deu detalhes do tipo de câncer
Ela está fazendo quimioterapia
Kate Middleton publicou um vídeo para falar sobre o assunto
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Kate Middleton revelou estar com câncer e fazendo quimioterapia

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A princesa de Gales não deu detalhes do tipo de câncer

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Ela está fazendo quimioterapia

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Kate Middleton publicou um vídeo para falar sobre o assunto

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Terapia-alvo
Na terapia-alvo, o médico usa medicamentos ajustados para atacar alvos específicos nas células cancerígenas, bloqueando o crescimento e a disseminação do tumor. Esta modalidade de tratamento é mais eficaz em atingir as células doentes do que a quimioterapia convencional, o que pode reduzir os efeitos colaterais.

Imunoterapia
A imunoterapia pode ser feita com anticorpos monoclonais, vacinas ou outras abordagens para aumentar a resposta imunológica. O método foi desenvolvido para ativar o sistema imunológico do paciente, permitindo que ele reconheça e combata as células cancerígenas.

Hormonioterapia
A hormonioterapia é indicada para os tipos de câncer sensíveis a hormônios, como o de mama e de próstata. O tratamento bloqueia ou diminui a produção ou ação das substâncias que estimulam o crescimento das células cancerígenas.

Transplante de células-tronco
Tem como objetivo substituir as células doentes da medula óssea por células-tronco saudáveis de pacientes diagnosticados com linfoma, mieloma e leucemia. O transplante acontece geralmente depois do tratamento com quimioterapia ou radioterapia de altas doses.

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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença
A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.
Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago
A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão
Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação

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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença

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A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.

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Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago

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A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão

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Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido

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A presença de sangue nas fezes ou na urina pode ser sinal de câncer nos rins, bexiga ou intestino. Além disso, dor e dificuldades na hora de urinar também devem ser investigados

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Dores sem motivo aparente e que durem mais de quatro semanas, de forma frequente ou intermitente, podem ser um sinal da existência de câncer. Isso porque alguns tumores podem pressionar ossos, nervos e outros órgãos, causando incômodos

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Azia forte, recorrente, que apresente dor e que, aparentemente, não passa, pode indicar vários tipos de doenças, como câncer de garganta ou estômago. Além disso, a dificuldade e a dor ao engolir também devem ser investigadas, pois podem ser sinal da doença no esôfago

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Crioablação
Também conhecido como crioterapia, o tratamento mata as células cancerígenas através do congelamento. Uma agulha fina em forma de bastão é inserida diretamente no tumor e gases muito frios são injetados.

Ablação por radiofrequência
O tratamento usa energia elétrica para aquecer as células cancerígenas, levando-as à morte. A energia de alta frequência passa por uma agulha colocada em contato com o tumor e faz com que o tecido circundante aqueça, matando as células próximas.

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