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Os 4 tipos de peido mais comuns e o que cada um diz sobre sua saúde

Gastroenterologista explica a relação do peido com a alimentação e aponta as situações em que as pessoas devem se preocupar

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Imagem colorida de casal na cama enquanto ela tapa o nariz e ele mexe na coberta - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de casal na cama enquanto ela tapa o nariz e ele mexe na coberta - Metrópoles - Foto: Getty Images

Aquilo que chamam de peido ou pum são gazes que fazem parte do processo digestivo e são liberados pelo reto. Os odores, a frequência e, até mesmo, a temperatura deles costumam variar de acordo com a alimentação.

Segundo o gastroenterologista Philip Mayhead, do Hospital Benenden, no Reino Unido, existem quatro tipos de peidos, sendo que cada um deles pode indicar algo sobre a saúde. “As causas variam, mas, muitas vezes, estão relacionadas à digestão ou à ingestão de ar enquanto comemos ou bebemos algo”, explicou, em entrevista ao The Sun.

Veja o que cada tipo de peido pode significar:

1. Gases fedidos

Mayhead afirma que os gases com cheiro de ovo podre são compostos por enxofre produzido durante a digestão. “Couve flor, brócolis, repolho e couve de bruxelas são exemplos de alimentos que deixam os gases extremamente fedorentos.”

O cheiro ruim também pode ser causado pela microbiota intestinal. “Os microorganismos que vivem dentro do intestino podem produzir gases como dióxido de carbono, hidrogênio e metano, que são de odor forte”, acrescentou o gastroenterologista.

2. Sem cheiro

No extremo oposto dos peidos fedidos, estão aqueles sem cheiro algum. Um pum inodoro significa que a pessoa absorveu ar enquanto comia ou bebia. Geralmente esses gazes são compostos por nitrogênio, oxigênio e monóxido de carbono. “Esse é o tipo mais comum de peido”, afirma Mayhead.

3. Vários seguidos

Segundo o gastroenterologista, os peidos frequentes com espaço de tempo curto entre um e outro são o tópico mais preocupante. “Inchaço seguido de gases frequentes podem ser um sinal de síndrome do intestino irritável (SII)”, apontou o médico.

Pode ainda ser um sintoma de alergia a algum alimento. Alguém com intolerância à lactose, por exemplo, tem dificuldade de quebrar enzimas encontradas nos laticínios. O excesso de lactose no intestino pode provocar cólicas estomacais, distensão abdominal, diarréia e gases frequentes.

4. Peido quente

A alimentação condiciona o tipo de pum que se coloca para fora. Comer comidas picantes pode “esquentar” a flatulência. A temperatura aumenta devido a ingestão de alimentos com capsaicina, composto químico encontrado, por exemplo, em alguns temperos.

Quando devo me preocupar?

Mayhead ressalta que peidar é normal, pois faz parte do processo natural de digestão. Quando os peidos ocorrem vez ou outra, indicam que o organismo está funcionando bem. “Quando você come, engole ar e as bactérias intestinais produzem gases à medida que decompõem os alimentos. Não há com o que se preocupar”.

No entanto, o gastroenterologista enfatiza a importância de estar atento a certos sintomas para uma investigação com médico de confiança. São eles: presença de sangue nas fezes, perda de peso inexplicável, dor abdominal intensa ou identificação de nódulo na barriga.

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