Rosa, dourada e branca: conheça os 3 tipos de flores da ora-pro-nóbis
Planta proteica tem três tipos de flores, e é preciso identificá-las antes de comer a ora-pro-nóbis: algumas não podem ser ingeridas cruas
atualizado
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Muito comum na região Centro-Sul do Brasil, a ora-pro-nóbis (OPN) é uma das plantas alimentares não convencionais (Pancs) mais populares do país. Rica em nutrientes, principalmente proteínas, a folha é usada na culinária em preparos quentes e frios.
A ora-pro-nóbis tem três tipos de flores: a branca, que é a mais comum, dourada e rosa. Todas são comestíveis, mas é importante prestar atenção na cor antes de consumir.
As folhas da planta de flores rosas não deve ser consumida crua, pois são especialmente ricas em oxalato. A substância é eliminada naturalmente na urina mas, quando consumida em excesso, pode facilitar a formação de pedras nos rins e atrapalhar a absorção de minerais no intestino.
Para eliminar o composto, basta cozinhar as folhas em água por cerca de dois minutos, ou refogá-las. As ora-pro-nóbis com flores de outras cores podem ser consumidas cruas, misturadas à salada.
Quantas folhas de ora-pro-nóbis comer por dia
Se o objetivo do consumo for garantir as proteínas da planta, a recomendação dos nutricionistas é ingerir cerca de 100 gramas por dia — a quantidade é equivalente a duas xícaras de chá ou 40 folhas.
“É possível encontrar 2,7 gramas de proteína em 100 g de folha, o que torna a OPN muito atrativa para os adeptos da dieta sem carne animal”, destaca a nutricionista Nara Oliveira, da clínica Tivolly, em Brasília.
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