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Teste rápido de antígeno pode não ser eficaz em crianças, diz estudo

Segundo os autores da pesquisa, os testes não atendem aos critérios de precisão da OMS e das agências reguladoras dos EUA e Reino Unido

atualizado

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teste de antígeno criança
1 de 1 teste de antígeno criança - Foto: Getty Images

A realização do exame de Covid-19 é uma medida importante para controlar a transmissão do coronavírus. Entretanto, pesquisadores acreditam que, quando usados em crianças, os testes rápidos de antígeno podem não apresentar resultados confiáveis. Os autores afirmam que o método não atende aos critérios de precisão estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas agências reguladoras dos EUA e do Reino Unido.

Os pesquisadores avaliaram seis marcas de testes em mais de 6.300 crianças e adolescentes. Os exames foram aplicados por profissionais treinados em 2021. Quando comparados os testes de PCR e os de antígeno, os resultados mostraram que a segunda opção não conseguiu detectar vírus em 36% das crianças infectadas.

A equipe relatou, nessa terça-feira (18/1), na plataforma BMJ Evidence-Based Medicine, que entre as crianças com sintomas, houve ineficácia de 28% na detecção do vírus Sars-CoV-2. Entre os infectados sem sintomas, os exames não detectaram o vírus em 44% dos pacientes. E em 1% das vezes, os testes diagnosticaram erroneamente o vírus em uma criança que não estava realmente infectada.

“O desempenho da maioria dos testes de antígenos em condições da vida real permanece desconhecido, mas as novas descobertas lançam dúvidas sobre a sua eficácia”, registraram os autores no estudo.

Para a pesquisa, os cientistas revisaram 17 estudos sobre os testes que ainda precisam passar por revisão dos pares.

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

Divulgação/ Saúde Goiânia
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

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Testes em crianças

De acordo com Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), apenas crianças com sintomas precisam fazer o teste de Covid-19 e não é sempre que o exame é necessário. Os testes que detectam a doença neste público são os mesmos feitos em adultos: teste do antígeno e o RT-PCR, ambos realizados por meio de amostras da secreção respiratória (nariz, garganta ou mesmo saliva).

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