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Terceira dose: tire dúvidas sobre o reforço da vacina contra Covid

Ministério da Saúde determinou que uma terceira dose de imunizantes contra a Covid seja oferecida para a população acima de 18 anos

atualizado

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Gustavo Moreno / Especial para o Metrópoles
Vacina
1 de 1 Vacina - Foto: Gustavo Moreno / Especial para o Metrópoles

O Ministério da Saúde anunciou, na terça-feira (16/11), que todos os brasileiros com 18 anos ou mais poderão receber o reforço da vacina contra a Covid-19 ao completar o intervalo mínimo de cinco meses após a aplicação da segunda dose.

Até então, apenas os idosos com mais de 60 anos, imunossuprimidos e profissionais de saúde eram elegíveis para a dose de reforço. Com a atualização, os brasileiros que receberam a segunda dose em julho podem ser vacinados novamente em dezembro, por exemplo.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

 

Veja o que muda na campanha de vacinação:

Por que é recomendado tomar a dose de reforço?
Estudos mostram que as vacinas disponíveis oferecem boa proteção contra os casos graves, hospitalizações e óbitos provocados pela Covid-19. Entretanto, em um intervalo que varia entre seis e oito meses, a imunidade começa a cair. Um reflexo disso foi o aumento de casos entre os idosos que tomaram a vacina ainda no primeiro semestre deste ano.

Quem pode tomar o reforço?
Todas as pessoas com 18 anos ou mais, que já tenham recebido as duas doses dos imunizantes, podem receber a dose de reforço dentro do prazo de cinco meses estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Quando a vacina de reforço estará disponível?
A administração das vacinas de reforço para a população está autorizada pelo Ministério da Saúde desde a quarta-feira (17/11), no entanto, cada estado tem autonomia para definir o seu calendário vacinal.

Qual vacina será aplicada como reforço?
A orientação do Ministério da Saúde é que a dose de reforço seja feita, preferencialmente, com a vacina da Pfizer ou, de maneira alternativa, com os imunizantes da AstraZeneca e Janssen, independentemente do esquema vacinal que foi aplicado anteriormente.

Quem tomou a vacina Janssen também deve receber o reforço?
Sim, mas a orientação é um pouco diferente. Apesar de o imunizante da Janssen ser o único desenvolvido para a aplicação em dose única, o Ministério da Saúde determinou que as pessoas que receberam a vacina Janssen deverão tomar uma segunda dose dois meses após a primeira. Cinco meses após essa segunda vacina Janssen, poderão tomar o reforço com a Pfizer.

O que se sabe sobre os resultados do reforço com a vacina da Pfizer?
Dois estudos recentes mostraram que a dose de reforço com a vacina da Pfizer/BioNTech oferece proteção superior a 90% contra a Covid-19.

Em um estudo clínico de fase 3 feito pela farmacêutica, com 10 mil voluntários, observou-se que a terceira dose da vacina tem 95,6% de eficácia na prevenção das formas leves da doença. Na pesquisa, os participantes receberam o reforço com o intervalo de aproximadamente 11 meses da segunda dose.

No segundo estudo, pesquisadores de Israel compararam os níveis de proteção de 1.456.642 pessoas imunizadas com duas ou três doses da vacina Pfizer. Eles concluíram que aplicar o reforço cinco meses após a segunda injeção garante a proteção de 92% contra Covid grave.

A campanha de vacinação com a D1 e D2 será interrompida?
Não. Nessa quarta-feira (17/11) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu que a pasta tem doses suficientes para “avançar ainda mais na segunda dose e seguir com a dose de reforço”.

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