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Terapia hormonal no início da menopausa pode diminuir risco de Alzheimer

Cientistas do Mass General Brigham, nos EUA, afirmam que iniciar a terapia hormonal logo no início da menopausa diminui risco de Alzheimer

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Imagem colorida de mulher de perfil com mãos na cabeça ilustra sintomas da menopausa - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mulher de perfil com mãos na cabeça ilustra sintomas da menopausa - Metrópoles - Foto: Getty Images

Um novo estudo feito por pesquisadores do Mass General Brigham, uma rede de hospitais dos Estados Unidos, traz evidências de que a menopausa precoce pode ser um fator de risco para que mulheres desenvolvam Alzheimer.

A menopausa precoce é definida como o fim permanente da menstruação antes dos 45 anos. Ao observar essa tendência, os cientistas descobriram que as pacientes que iniciam a terapia de reposição hormonal logo no início da menopausa ficam mais protegidas contra a doença. As conclusões estão em um artigo publicado na segunda-feira (3/4), na revista Jama Neurology.

Pesquisas anteriores mostram que as mulheres são mais propensas a ter Alzheimer – estima-se que dois em cada três pacientes da doença são do sexo feminino – e que a reposição hormonal pode aumentar o risco de declínio cognitivo. Mas os pesquisadores do Mass General Brigham descobriram que o ponto de virada pode ser o momento de início do tratamento.

“A terapia hormonal pode ter efeitos negativos na cognição, mas apenas se iniciada vários anos após a menopausa. Esses achados observacionais apoiam as diretrizes clínicas de que o tratamento deve ser administrado próximo ao início da menopausa, e não vários anos depois”, esclarece a principal autora do artigo, Gillian Coughlan.

Exames de imagem

Os cientistas usaram exames de tomografia para estudar como a presença das proteínas β-amilóide e tau estão relacionadas à idade da menopausa e ao uso de terapia hormonal.

Eles também estudaram varreduras cerebrais de 292 adultos sem problemas cognitivos para determinar os níveis de amiloide e tau em sete regiões do cérebro.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Os resultados mostraram níveis altos da proteína tau nas mulheres que tiveram um longo atraso para iniciar a reposição hormonal depois do início da menopausa, quando comparados às mulheres que começaram o tratamento logo na sequência.

As pacientes com menopausa precoce também tinham níveis maiores de tau em comparação com os homens da mesma idade, especialmente nos casos em que também apresentavam níveis elevados de β-amilóide. As maiores concentrações de tau estavam localizadas nas regiões do cérebro próximas ao centro de memória, conhecidas por estarem envolvidas na progressão do Alzheimer.

“A ideia de que a deposição de tau pode estar por trás da associação entre a intervenção tardia da terapia hormonal e a demência o Alzheimer foi uma grande descoberta, algo que não havia sido visto antes”, afirma a pesquisadora Rachel Buckley, também autora do estudo.

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