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Tem fome toda hora? Nutricionista enumera 4 erros que abrem o apetite

No processo de emagrecimento, é necessário ter em mente aquilo que colocamos no prato. A fome constante pode atrapalhar os planos da dieta

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Na foto, vários tipos de comida com embalagens de delivery em um fundo branco. dentre as comifas, pizza, hambúrguer, arroz, batata frita, carne e salada
1 de 1 Na foto, vários tipos de comida com embalagens de delivery em um fundo branco. dentre as comifas, pizza, hambúrguer, arroz, batata frita, carne e salada - Foto: Reprodução/ Freepik

Perder peso costuma ser um processo longo e complicado. Por isso, diversos métodos na internet prometem eliminar aquela gordurinha em excesso com passos mágicos. Entretanto, não existe milagre: no processo de emagrecimento, é necessário um cálculo de calorias consumidas e gastas, além de ser essencial combater a fome exagerada.

O alimento ingerido é importante para o funcionamento do organismo como um todo. O problema é quando a fome atrapalha os planos da dieta e passa por cima do desejo de emagrecer. Uma das dicas para evitar a situação é manter um diário alimentar, anotando tudo o que se come para não passar dos limites com o que se coloca no prato.

O nutricionista Bruno Redondo pede atenção para o volume das refeições. Elas devem ser suficientes para suprir as necessidades do corpo. Mas, para não afetar o processo de emagrecimento, é preciso preencher a dieta com opções saudáveis, como vegetais e leguminosas, que possuem poucas calorias e são ricas em fibras.

“A digestão também deve ser observada pela pessoa que está tentando emagrecer. É interessante ingerir opções que trazem mais saciedade, ou seja, permanecem mais tempo no estômago, como a carne vermelha. O processo certamente ajuda a diminuir a sensação de fome”, explica o especialista.

Bruno separou razões para as quais a fome pode estar exagerada, atrapalhando o processo de emagrecimento. Confira:

1. Não comer o suficiente

Comer mais não necessariamente o impedirá de atingir suas metas de perda de peso. Na verdade, não consumir o suficiente nas refeições pode induzir o corpo a pedir mais alimento na hora errada, estimulando um ciclo vicioso.

Tente reforçar as principais refeições do dia com alimentos ricos em proteína e fibra, para que a fome não volte em momentos inapropriados, quando a tendência é se alimentar com opções pouco nutritivas.

2. Pular refeições

De acordo com o nutricionista, para controlar efetivamente o desejo de beliscar, é importante garantir ao menos seis refeições ao dia e dividir entre elas o consumo de nutrientes essenciais. Carboidratos, proteínas, vegetais, fibras e gorduras saudáveis precisam estar presentes no prato.

O hábito de pular refeições diminui os níveis de açúcar o sangue, o que traz a sensação de fome constante e atrapalha o funcionamento natural do corpo. Além disso, ele acelera o processo de perda de massa muscular e ganho de gordura.

Melhores dietas para perda de peso

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<b>Dieta Vegana</b> A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
<b>Dieta Volumétrica </b> – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta Jenny Craig</b> A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento
<b>Dieta Ornish</b> Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição

Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta Jenny Craig A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento

iStock
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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas

Amoon Ra/Unsplash
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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos

iStock
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Crua Não é novidade, já que foi criada nos anos 1800, mas a dieta inclui, como o nome diz, alimentos que não foram cozidos, processados, irradiados, geneticamente modificados ou expostos a pesticidas ou herbicidas: até 80% do consumo diário deve ser baseado em plantas e nunca ser aquecido acima de 46 graus Celsius.

Marine Dumay/Unsplash
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

iStock

3. Não fazer exercício físico

O exercício físico desempenha papel fundamental no processo de emagrecimento. É essencial ser proativo e ter uma rotina de treino regular. Fazer exercício físico aumenta o gasto calórico e favorece o ganho de massa magra, essencial para o processo de emagrecimento.

4. Não dormir direito

Quando o corpo é privado de sono, a produção de grelina aumenta, fazendo com que o indivíduo sinta mais fome. O nutricionista recomenda dormir pelo menos oito horas por noite para ajudar a controlar os impulsos de apetite.

Para ter uma boa noite sono, é importante parar de tomar cafeína após o almoço, por volta das 14h, se alimentar bem e cumprir uma rotina para dormir com tranquilidade.

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