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Tem TDAH? Confira alimentos para reduzir a falta de concentração

Especialistas destacam associação entre alimentação e o TDAH. Uma dieta pobre em nutrientes pode piorar os sintomas do paciente

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1 de 1 Imagem preto e branca borrada de pessoa balançando a cabeça - Metrópoles - Foto: Adrian Swancar/Unsplash

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um tipo de transtorno neurobiológico genético que geralmente aparece na infância. Os principais sintomas são desatenção, inquietude e impulsividade, e o tratamento inclui opções medicamentosas e ajustes no estilo de vida. A alimentação, por exemplo, é essencial para ajudar a controlar os sinais da condição.

Segundo o psiquiatra Philipe Diniz, do Instituto Nutrindo Ideais, do Rio de Janeiro, a relação entre alimentação e o TDAH é uma questão a ser desenvolvida desde a infância. “Micronutrientes fundamentais, como vitaminas e minerais, contribuem para o funcionamento do cérebro. A criança tem um índice metabólico aceleradíssimo nos primeiros anos de vida”, explica.

O psiquiatra diz que o consumo de industrializados, conservantes, alimentos multiprocessados e agrotóxicos são agravantes para o transtorno. Afinal, a alimentação rica em ultraprocessados carece de magnésio, ferro e cobre, nutrientes fundamentais para a formação de neurotransmissores que atuam no desenvolvimento cerebral.

“É preciso avaliar individualmente a dieta de alguém com TDAH para avaliar, por exemplo, a quantidade segura de açúcar. A substância é quase proibida, já que ela altera muito o metabolismo por ser uma grande fonte energética. Alerto ainda para a restrição de outros estimulantes, como cafeína e refrigerantes, que podem aumentar os sintomas do transtorno”, destaca Diniz.

Confira alimentos recomendados para melhorar a concentração e reduzir os sintomas do TDAH:

1. Peixes

Salmão, sardinha e atum são boas fontes de ácidos graxos ômega-3, que são associados a melhorias na função cerebral e podem, portanto, ajudar a melhorar a concentração e reduzir os sintomas do TDAH.

2. Frutas e vegetais frescos

Frutas e vegetais são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, essenciais para uma função cerebral saudável. O ideal é priorizar os mais coloridos, como espinafre, brócolis, laranjas, abacate, mirtilos e morangos.

3. Proteínas magras

Segundo a nutricionista esportiva Géssica Ortiz, também do Instituto Nutrindo Ideais, alimentos ricos em proteínas magras, como frango, peru, ovos, feijões e lentilhas, fornecem aminoácidos importantes para a produção de neurotransmissores, como a dopamina. “O estímulo do hormônio associado ao prazer tem capacidade de reduzir sintomas do TDAH”, afirma.

4. Grãos integrais

Alimentos como arroz integral, aveia, quinoa e pão integral contém carboidratos complexos que liberam energia de forma mais lenta e constante, ajudando a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis e proporcionando um fornecimento de energia mais sustentado. “O controle de energia evita a inquietude do paciente”, explica Géssica.

5. Nozes e sementes

Amêndoas, castanhas, nozes, sementes de abóbora e chia são boas fontes de ácidos graxos ômega-3, vitaminas do complexo B, zinco e magnésio, que podem ajudar a melhorar a função cerebral.

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Além disso, a impulsividade e inquietude são alguns dos sintomas mais frequentes entre as pessoas com TDAH. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, a condição também pode se manifestar em pacientes na vida adulta
Os principais sintomas da TDAH são: dificuldade para prestar atenção em atividades escolares ou do trabalho, perder coisas necessárias para realizar atividades, parecer não escutar quando falam, evitar tarefas que exigem esforço mental, não seguir instruções e apresentar esquecimentos frequentes em atividades diárias
Ainda podem ser sinais do transtorno: agitar as mãos, pés ou se remexer na cadeira, falar de forma exagerada, ter dificuldade em aguardar, interromper ou se meter em assuntos dos outros e dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas
Estar frequentemente “a mil”, agir como se estivesse “a todo o vapor” e abandonar a cadeira da sala de aula ou outras situações onde se espera que permaneça sentado também podem indicar a presença da TDAH
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), questões hereditárias, alteração do funcionamento de neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), são algumas das causas da TDAH
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O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica de causas genéticas que pode acometer pessoas em qualquer idade. É caracterizado, principalmente, por sintomas de desatenção

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Além disso, a impulsividade e inquietude são alguns dos sintomas mais frequentes entre as pessoas com TDAH. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, a condição também pode se manifestar em pacientes na vida adulta

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Os principais sintomas da TDAH são: dificuldade para prestar atenção em atividades escolares ou do trabalho, perder coisas necessárias para realizar atividades, parecer não escutar quando falam, evitar tarefas que exigem esforço mental, não seguir instruções e apresentar esquecimentos frequentes em atividades diárias

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Ainda podem ser sinais do transtorno: agitar as mãos, pés ou se remexer na cadeira, falar de forma exagerada, ter dificuldade em aguardar, interromper ou se meter em assuntos dos outros e dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas

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Estar frequentemente “a mil”, agir como se estivesse “a todo o vapor” e abandonar a cadeira da sala de aula ou outras situações onde se espera que permaneça sentado também podem indicar a presença da TDAH

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Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), questões hereditárias, alteração do funcionamento de neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), são algumas das causas da TDAH

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Além disso, substâncias ingeridas na gravidez, exposição a chumbo, sofrimento fetal, deficiência hormonal e vitamínicas na dieta, por exemplo, podem influenciar no desenvolvimento do transtorno

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Segundo especialistas, quando o TDAH é diagnosticado precocemente, tratamentos medicamentosos e psicoterápicos minimizam os sintomas na vida adulta, fazendo com que o paciente se torne mais funcional dentro das expectativas do mundo

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Contudo, pessoas diagnosticadas tardiamente costumam notar o transtorno com a falta de atenção e concentração em atividades diárias, como estudos, trabalho, e dificuldades na realização de tarefas de rotina

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O diagnóstico, no entanto, não é tão simples e, muitas vezes, o TDAH pode ser confundido por leigos como falta de interesse, má educação ou desleixo. Por isso, psicólogo e psiquiatra devem ser procurados para fazer a avaliação correta

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O diagnóstico da condição é clínico. Durante entrevista com paciente e familiares, as queixas são ouvidas e prejuízos funcionais são analisados por especialistas, que determinarão se há ou não a presença do transtorno no indivíduo

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O que evitar?

A nutricionista pondera que embora não existam alimentos específicos a serem evitados, algumas sugestões podem ajudar a minimizar os sintomas e promover um estilo de vida saudável. Confira:

1. Açúcares refinados

Alimentos açucarados, como doces, refrigerantes e sucos adoçados, podem levar a picos de açúcar no sangue e subsequentes quedas, o que pode afetar a concentração e a energia. É recomendado limitar o consumo de açúcares refinados.

2. Cafeína em excesso

Embora a cafeína possa proporcionar um impulso temporário de energia e concentração, o consumo excessivo pode causar agitação e dificuldade para dormir. É recomendado limitar a ingestão de café, chá preto, refrigerantes cafeinados e energéticos.

3. Alimentos processados e fast-food

Fast-foods e ultraprocessados geralmente são ricos em gorduras saturadas e aditivos alimentares, e baixos em nutrientes essenciais, como o ômega-3. O ideal é optar por alimentos frescos e não processados sempre que possível.

4. Corantes e aditivos artificiais

É importante se atentar aos rótulos na hora em que for comprar um alimento, pois certos corantes e aditivos alimentares podem afetar o comportamento em crianças com TDAH, as deixando inquietas e desconcentradas.

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