metropoles.com

Estudo: tabagismo, obesidade e sedentarismo afetam declínio cognitivo

Estudo com dados de populações de 14 países mostra que manter um estilo de vida saudável tem um impacto benéfico na função cognitiva

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Foto colorida de mão de homem segurando cigarro - Metrópoles - fumar tabagismo
1 de 1 Foto colorida de mão de homem segurando cigarro - Metrópoles - fumar tabagismo - Foto: Getty Images

Pesquisadores da Universidade de Pequim, na China, encontraram novas evidências de que um estilo de vida pouco saudável, com tabagismo, sedentarismo e obesidade, tem uma relação significativa com o declínio cognitivo. O estudo foi publicado domingo (1º/10) no The Journals of Gerontology: Série A.

A pesquisa foi feita a partir da análise de quatro levantamentos que incluíram indivíduos de 14 países com 50 anos ou mais. Os voluntários responderam perguntas sobre hábitos de vida e passaram por testes de domínios da função cognitiva, incluindo orientação temporal e memória de trabalho.

Os participantes que praticavam atividade física mais vigorosa, não eram fumantes no momento da pesquisa e mantinham o peso saudável tiveram as pontuações mais altas da função cognitiva, além de apresentarem uma queda mais lenta ao longo dos anos.

8 imagens
Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
1 de 8

Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

PM Images/ Getty Images
2 de 8

Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Andrew Brookes/ Getty Images
3 de 8

Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

Westend61/ Getty Images
4 de 8

Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

urbazon/ Getty Images
5 de 8

Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

OsakaWayne Studios/ Getty Images
6 de 8

Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

Kobus Louw/ Getty Images
7 de 8

Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

Rossella De Berti/ Getty Images
8 de 8

O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images

“Confirmamos o impacto benéfico de estilos de vida saudáveis ​​na prevenção do declínio cognitivo e na promoção do envelhecimento saudável”, afirmam os autores da pesquisa.

Eles consideram que as autoridades precisam tomar medidas urgentes como o controle do tabagismo, o desenvolvimento de políticas de promoção da atividade física e a prevenção da obesidade para minimizar os níveis mundiais de pessoas com declínio cognitivo.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?