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Suspeita de mpox em aeroporto é provavelmente catapora, diz hospital

Um imigrante foi isolado no Aeroporto Internacional de São Paulo após apresentar sintomas compatíveis com os da mpox. Caso pode ser catapora

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Em foto colorida movimentação de viajantes vindos do exterior no desembarque no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos 13 - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida movimentação de viajantes vindos do exterior no desembarque no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos 13 - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Um caso suspeito de mpox identificado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, é provavelmente catapora, informou o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, nessa segunda-feira (26/8).

A confirmação do diagnóstico deve ser feita nos próximos dias, com os resultados de exames laboratoriais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada no fim de semana sobre um imigrante que estaria com “sinais e sintomas compatíveis com mpox”.

Segundo a Anvisa, o passageiro havia chegado ao aeroporto no dia 14 de agosto e estava em uma área restrita para pessoas que esperam para pedir refúgio desde então.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Precaução contra mpox

Como precaução, o estrangeiro foi atendido pelo posto médico do aeroporto e encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade para fazer exames. Em seguida, ele foi transferido para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que o paciente está bem e continua em observação. Não há informações sobre histórico de viagem do paciente para áreas afetadas pelo Clado 1b. A variante está relacionada com o mais recente aumento de casos de mpox.

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