Surto de monkeypox deve acabar em breve na Europa, afirma OMS
Autoridades de saúde atribuíram a redução dos casos às campanhas de informação da população e ao diagnóstico rápido
atualizado
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O diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, disse nesta terça-feira (30/8) acreditar que o atual surto de varíola dos macacos (monkeypox) será controlado em breve no continente europeu.
A afirmação está baseada em dados que mostram a redução semanal sustentável de novos diagnósticos em países como a França, Alemanha, Portugal, Espanha e Inglaterra.
“Acreditamos que podemos eliminar a transmissão sustentada da varíola de homem para homem na região. Para avançar na eliminação, precisamos urgentemente intensificar nossos esforços”, disse Kluge.
Por outro lado, os diagnósticos estão aumentando nos países da América Latina e Caribe. Dados apresentados pela OMS na última semana mostram que os diagnósticos da região já representam mais de 60% dos novos casos.
A desaceleração da varíola dos macacos na Europa se deve à detecção precoce da doença e às mudanças comportamentais, segundo explicou Catherine Smallwood, médica encarregada pela OMS de acompanhar o surto da doença na Europa.
“Temos algumas evidências muito boas de que as pessoas – particularmente homens que fazem sexo com homens que estão em grupos de risco específicos – estão muito mais informadas sobre a doença”, disse Catherine.
A oferta limitada de vacinas da farmacêutica Bavarian Nordic, única produtora do imunizante no mundo, ainda é um obstáculo para o controle do surto. No entanto, para driblar a escassez, as agências reguladoras dos Estados Unidos, Reino Unido e Europa aprovaram a aplicação da doses fracionadas nos grupos prioritários.
A estratégia prevê que até cinco pessoas sejam vacinadas com um único frasco em vez de ser usada uma dose única. A vacina conta a varíola dos macacos fracionada deve ser aplicada de maneira intradermal, ou seja, entre as camadas da pele, e não abaixo da pele (camada subcutânea), como era feito anteriormente. (Com informações da agência Reuters)
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