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Surto de gripe põe estados em alerta: veja motivos e como se proteger

A tendência é que o influenza se espalhe num cenário com grande circulação de pessoas, baixa cobertura vacinal e poucos indivíduos imunes

atualizado

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Fotografia colorida dse mulher espirrando com lenço no nariz
1 de 1 Fotografia colorida dse mulher espirrando com lenço no nariz - Foto: Getty Images

Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza. A tendência é que eles se espalhem favorecidos por um cenário que inclui grande circulação de pessoas, baixa cobertura vacinal e poucos indivíduos com anticorpos adquiridos em infecções anteriores.

No Distrito Federal, ainda não há registros oficiais sobre surtos relacionados aos vírus influenza, mas a infectologista Ana Helena Germoglio afirma que os casos já estão chegando aos hospitais. “Estamos percebendo um aumento de casos de síndromes gripais em que os testes dão negativo para Covid-19”, afirma.

Os vírus influenza costumam se disseminar no inverno mas, como nos dois últimos anos, a circulação de pessoas nas ruas foi menor do que o costume por causa da pandemia de Covid-19, os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando à vida normal.

O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais importantes são os vírus Influenza A e B. Nos vírus Influenza A se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os vírus Influenza B apresentam 2 subtipos. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2.

Twindemic

Uma das preocupações dos especialistas é que a coexistência de dois vírus respiratórios de alta circulação acabe por aumentar a transmissão e as internações hospitalares se as pessoas não buscarem o diagnóstico adequado.

“Existe um termo que ganhou popularidade no exterior chamado twindemic, uma junção das palavras twin (gêmeos) e pandemic (pandemia) que se refere ao fato de dois vírus gripais circularem simultaneamente”, afirma Euclides Matheucci, diretor científico do laboratório DNA Consult e professor de Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Esse fato aumenta a importância do diagnóstico para que se faça o acompanhamento necessário dos pacientes.

O infectologista Ricardo Paul Kosop, do site Doctoralia, também alerta para a importância da testagem. “Todo e qualquer sintoma respiratório dito ‘novo’ deve ser investigado para confirmar ou negar o diagnóstico da Covid-19, já que este é o vírus com maior circulação no momento e tem grande impacto coletivo. Sendo assim, o teste ajuda tanto no diagnóstico e tratamento do paciente, como também na orientação de isolamento dele e de seus contactantes”, detalha.

Tratamento

O tratamento para os vírus Influenza é feito com medicações sintomáticas como antigripais, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Os especialistas destacam a importância de garantir a vacinação anual, lembrando que a gripe pode evoluir para quadros mais graves em crianças, idosos, pacientes dos grupos de risco ou com doenças crônicas.

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