Sueca coloca silicone low cost, cicatriz abre e prótese quase cai
Mulher procurou clínica na Turquia indicada por influencers, mas teve problemas sérios por causa da cirurgia realizada
atualizado
Compartilhar notícia
Depois de ter gêmeos, a sueca Angelica Isaksen, 27 anos, decidiu passar por um grande procedimento estético para voltar ao corpo que tinha antes da gestação, na esperança de participar de competições de biquíni. Ela encontrou, via Instagram, uma clínica low cost na Turquia muito recomendada por influencers e com ótimos reviews e decidiu viajar ao país para se submeter ao procedimento.
A ideia era levantar e aumentar o bumbum, retirar a pele flácida da barriga e colocar próteses de silicone. Angelica conta que um motorista da clínica a buscou no aeroporto e ela foi direto para a mesa de cirurgia. Assim que acordou da sedação, percebeu que algo estava errado.
Os seios da mulher incharam muito, ficaram vermelhos e ela sentia muita dor. De acordo com a clínica, era tudo normal. “Depois de dois dias, sangue começou a vazar da cicatriz, que estava protegida por uma fita. “Eles nem removeram o curativo para ver o que estava acontecendo e me disseram que eu estava exagerando. Acho que a fita que estava segurando tudo”, conta Angelica.
Depois de seis dias na Turquia, ela voltou para casa, na Suécia, onde finalmente tirou a fita e viu que os pontos estavam abrindo e a incisão continuava sangrando. “Apertei com uma toalha para estancar o sangue e fiquei desesperada quando vi o implante saindo. Fiquei com medo de cair no meu colo”, lembra.
Encaminhada às pressas para o hospital, a vendedora passou por testes e descobriu que tinha MRSA, uma bactéria resistente a antibióticos que provavelmente foi adquirida durante a cirurgia. Ela precisou tomar vários remédios e ficou internada por cinco dias. A mulher teve que voltar para casa com um sutiã especial e ficar deitada o tempo todo para evitar que o implante saísse enquanto não chegava a data da cirurgia para a retirada do silicone.
“A cada passo que eu dava, o buraco no meu seio aumentava. Fiquei de cama por duas semanas, esperando a remoção”, diz. Depois de finalmente tirar o implante, que saiu coberto por um muco marrom decorrente da infecção, Angelica disse ter se sentido bem imediatamente.
Enquanto os cortes não cicatrizarem e a infecção não for solucionada, a mulher ficará em casa e não poderá cuidar dos gêmeos. Angélica conta que entrou em contato com a clínica e foi bloqueada no Instagram e no WhatsApp da empresa. (Com informações do portal Daily Mail)