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Subvariantes da Ômicron continuam a impulsionar Covid, diz OMS

Em coletiva nesta terça (11/7), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, reforçou que a doença continua sendo uma emergência de saúde global

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Na ilustração colorida, vários vírus são representado
1 de 1 Na ilustração colorida, vários vírus são representado - Foto: Getty Images

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou que as subvariantes BA.4 e BA.5 do coronavírus “continuam a impulsionar a disseminação da Covid-19″ ao redor do globo, em entrevista coletiva em Genebra nesta terça-feira (12/7).

“As novas ondas mostram que a Covid-19 está longe de ter acabado. Estamos em uma posição melhor do que no início da pandemia, mas não podemos baixar a guarda. À medida que o vírus avança, devemos contra-atacar”, defendeu.

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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil
Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas
Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido
A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram
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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil

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Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas

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Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido

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A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram

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Pesquisa aponta que a BA.2 infecta mais as pessoas imunizadas com o esquema primário de vacinação e pacientes que tomaram a dose de reforço, em comparação com a BA.1

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Vacina contra Covid-19 astrazeneca

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De acordo com o governo da Dinamarca, o subtipo BA.2 da variante Ômicron é 1,5 vezes mais transmissível que a forma original da cepa

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Segundo o diretor-geral, foi observado um “aumento substancial da subvariante BA.5 da ômicron nas últimas semanas”, pressionando sistemas de saúde ao redor do globo.

Em declaração poucos dias após a divulgação, por parte da OMS, dos resultados da última reunião do comitê de emergência da Covid-19, o diretor-geral ressaltou que, apesar dos avanços científicos, “o vírus continua a circular livremente, tornando cada vez mais difícil avaliar o impacto das novas linhagens de transmissão”.

“As vacinas não estão sendo distribuídas de forma eficaz, estamos enfrentando um número cada vez maior de pessoas com condições pós-Covid, a chamada Covid longa, e há uma grande desconexão no conhecimento sobre os riscos da Covid entre a comunidade científica, os políticos e a população em geral”, frisou Ghebreyesus.

“À medida que as hospitalizações e a transmissão da covid-19 aumentam, os governos devem implementar medidas, como o uso de máscaras, melhor ventilação e protocolos de detecção e tratamento”, acrescentou.

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou, após decisão unânime, a manutenção da pandemia de Covid-19 na categoria de “emergência de saúde pública de âmbito internacional”, ou seja, a doença permanece no nível mais alto de alerta da organização.

Segundo as autoridades sanitárias, as sublinhagens têm vantagem pois são capazes de evitar a imunidade adquirida por infecções anteriores e, em alguns casos, pela vacinação.

O órgão também pede aos países que se mantenham vigilantes à emergência das subvariantes. E apostem na testagem, vigilância genômica e na vacinação da população, principalmente a mais idosa.

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