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Suar emagrece? Veja mitos e verdades sobre exercícios e perda de peso

Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech, explica alguns dos principais mitos sobre a prática de exercícios físicos e a perda de peso

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Foto colorida de mulher com fita métrica na região abdominal. Ela usa um top cropped verde e uma calça preta - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher com fita métrica na região abdominal. Ela usa um top cropped verde e uma calça preta - Metrópoles - Foto: Seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images

Os resultados de um plano de emagrecimento combinando exercícios e dietas costumam demorar e, durante o processo, muitas pessoas recorrem a estratégias arriscadas para atingir o déficit calórico.

“Na busca desenfreada pela perda de peso, há quem faça opção por atalhos, mas resultados imediatos não existem. O ganho de peso acontece de maneira gradual e a perda acontecerá da mesma forma”, afirma Eduardo Netto, diretor técnico da rede de academias Bodytech.

Outro fator que pode atrapalhar a jornada de emagrecimento é não dispor de orientação ou informação confiável. Segundo o diretor da Bodytech, muitos mitos sobre dietas e exercícios físicos ainda estão fixados no imaginário popular. Eduardo Netto elencou 7 destes mitos. Confira:

1. Aeróbico é o melhor exercício para emagrecer – Mito!

As atividades aeróbicas são ótimas para estimular a queima calórica, mas também é importante combinar diferentes tipos de exercícios, como o treinamento de força. Eduardo explica que a musculação permite que as pessoas alcancem resultados mais completos e duradouros, pois a construção de músculos melhora o gasto energético do corpo.

“Tanto as atividades aeróbicas como os treinos de resistência são importantes para o emagrecimento. E o desequilíbrio calórico negativo, onde o gasto energético é superior à ingestão, também é importante. A dica de ouro é encontrar o exercício que proporcione prazer e que você consiga realizar com frequência”, destaca o treinador.

2. Musculação não queima calorias – Mito!

A musculação contribui para o emagrecimento, favorecendo o ganho de massa magra, o que aumenta o gasto calórico do organismo em repouso.

O treinamento de força também é útil parar retardar a atrofia muscular, processo que é resultado do envelhecimento. Além disso, os exercícios de força protegem a estrutura óssea e promovem a saúde cardiovascular e o metabolismo da glicose.

3. Suar emagrece – Mito!

O suor é água e eletrólitos, e qualquer peso perdido pelo suor é recuperado assim que você se hidrata. O emagrecimento ocorre por meio de uma abordagem biopsicossocial, incluindo a combinação de dieta saudável e exercícios regulares, não apenas pela quantidade de suor produzido.

Veja na galeria dietas para uma vida mais saudável:

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<b>Dieta Vegana</b> A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
<b>Dieta Volumétrica </b> – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta Jenny Craig</b> A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento
<b>Dieta Ornish</b> Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição

Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta Jenny Craig A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento

iStock
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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas

Amoon Ra/Unsplash
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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos

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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Crua Não é novidade, já que foi criada nos anos 1800, mas a dieta inclui, como o nome diz, alimentos que não foram cozidos, processados, irradiados, geneticamente modificados ou expostos a pesticidas ou herbicidas: até 80% do consumo diário deve ser baseado em plantas e nunca ser aquecido acima de 46 graus Celsius.

Marine Dumay/Unsplash
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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 4. É preciso treinar todos os dias – Mito!

A frequência e a intensidade dos treinos devem ser equilibradas com períodos de descanso para permitir a recuperação do organismo. Eduardo Netto explica que a regularidade da atividade física é importante, mas a qualidade do estímulo e a recuperação adequada também. Ele incentiva o descanso com qualidade.

5. O melhor horário para treinar é de manhã – Mito!

Segundo Netto, não existe um melhor horário para treinar, pois o ideal é se exercitar no momento que mais se encaixar na rotina. A regularidade e a consistência dos treinos são mais importantes do que a hora específica do dia em que você se exercita.

6. Fazer exercícios em jejum aumenta a queima de gordura – Mito!

“A revisão da literatura sugere que existem poucas evidências para apoiar a ideia que a prática de exercícios em jejum proporciona aumento na oxidação de gordura. A recomendação é evitar realizar exercícios durante o jejum, principalmente ao praticar atividades de alta intensidade”, afirma Netto.

7. Pessoas mais velhas não podem levantar peso – Mito!

A ideia de que pessoas mais velhas não podem levantar peso é um mito, uma vez que o treinamento de força traz importantes benefícios para os idosos. A musculação proporciona desde a redução do risco de doenças crônicas até a melhoria do estilo de vida.

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