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Sophia Loren: por que fratura no quadril é tão perigosa em idosos

A atriz italiana Sophia Loren precisou passar por uma cirurgia de emergência após fraturar o quadril e o fêmur em uma queda

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Sophia Loren, Neapolitan star of Italian cinema, receives
1 de 1 Sophia Loren, Neapolitan star of Italian cinema, receives - Foto: Angela Acanfora/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Sophia Loren, de 89 anos, foi internada às pressas nesse domingo (24/9). Ela caiu no banheiro de casa, em Genebra, na Suíça. A atriz italiana, ícone da beleza nos anos 1950 e 1960, precisou passar por uma cirurgia de emergência após sofrer uma fratura no quadril e outra no fêmur.

A fratura no quadril é especialmente preocupante em idosos. Por conta do desgaste que já acumulam por causa da idade, eles podem sofrer com o rompimento de ossos.

Além disso, a recuperação dos idosos é mais lenta e envolve uma série de complicações clínicas, que podem incluir embolia pulmonar, úlceras na pele e infecções urinárias.

“A fratura no quadril impede o idoso de caminhar por um longo período e isso pode trazer complicações sérias, como pneumonias e tromboses. Por isso buscamos operar os idosos o mais rápido possível para tentar encurtar o período de recuperação”, afirma o ortopedista e cirurgião de coluna Luciano Miller, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O risco de morte de pessoas acima dos 80 anos que sofre uma fratura no quadril é de cerca de 50% no ano seguinte ao acidente, justamente por conta das complicações.

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Sophia Loren na juventude
Sophia Loren no filme "Com Milhões e Sem Carinho" (1960)
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Sophia Loren sofreu um acidente ao cair no banheiro de sua casa

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Sophia Loren na juventude

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Sophia Loren no filme "Com Milhões e Sem Carinho" (1960)

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A recuperação cirúrgica

Os tratamentos disponíveis em geral são a colocação de próteses, placas e parafusos nos ossos para acelerar a solidificação. “Cada tipo de fratura tem uma indicação da melhor técnica, dependendo da gravidade”, completa o ortopedista.

“Nosso objetivo principal é fazer o idoso voltar a andar, então se trabalha o ganho de massa muscular em conjunto com a recuperação. Também o uso de andadores e de bengalas são úteis no processo pós-operatório”, indica Miller.

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