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Harvard: sonhar acordado ajuda a fixar memórias e aprender conteúdos

Pesquisa de Harvard feita com ratos analisou ondas cerebrais para entender como o cérebro funciona quando está em momentos de relaxamento

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O estado de divagação que costumamos chamar de “sonhar acordado” pode ser importante para fixar memórias e melhorar o aprendizado, segundo pesquisa realizada por cientistas da Universidade Harvard.

De acordo com o estudo, publicado na Nature na última quarta-feira (13/12), momentos de relaxamento após a exposição a conteúdos novos pode estabelecer conexões cerebrais capazes de reter informações. Para chegar à conclusão, os cientistas realizaram um experimento com ratos.

Conforme descrito pela equipe, “sonhar acordado” corresponde ao momento em que o cérebro visualiza algo que não está mais diante dos olhos. “Queríamos saber se esse processo de devaneio ocorria em um nível neurobiológico e se momentos de reflexão silenciosa poderiam ser importantes para o aprendizado e a memória”, explica o neurobiólogo Nghia Nguyen, participante do estudo, da Universidade de Harvard.

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É importante que o cuidado com a memória seja diário. Por isso, antes de dormir, tente recordar das atividades que fez ao longo do dia
Pratique exercícios específicos para a memória, como jogos com palavras, sudoku, 7 erros, caça-palavras, dominó, palavras cruzadas ou montar um quebra-cabeças
Consuma alimentos ricos em ômega 3, como sardinha, atum, salmão, chia, linhaça, castanhas, nozes e azeite de oliva. Eles contêm nutrientes que facilitam a memorização e evitam o esquecimento
Utilizar a mão não dominante para realizar atividades como escrever, escovar os dentes, folhear um livro ou abrir uma porta, por exemplo, também pode ajudar na memória
Mude a rota: vá ao trabalho por caminhos diferentes dos habituais, pois quebrar a rotina estimula o cérebro a pensar
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Manter o cérebro ativo com atividades estimulantes é uma das principais estratégias que colaboram com a memória. Veja dicas do que fazer!

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É importante que o cuidado com a memória seja diário. Por isso, antes de dormir, tente recordar das atividades que fez ao longo do dia

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Pratique exercícios específicos para a memória, como jogos com palavras, sudoku, 7 erros, caça-palavras, dominó, palavras cruzadas ou montar um quebra-cabeças

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Consuma alimentos ricos em ômega 3, como sardinha, atum, salmão, chia, linhaça, castanhas, nozes e azeite de oliva. Eles contêm nutrientes que facilitam a memorização e evitam o esquecimento

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Utilizar a mão não dominante para realizar atividades como escrever, escovar os dentes, folhear um livro ou abrir uma porta, por exemplo, também pode ajudar na memória

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Mude a rota: vá ao trabalho por caminhos diferentes dos habituais, pois quebrar a rotina estimula o cérebro a pensar

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Consuma bebidas com cafeína - com parcimônia, claro -, como chá verde ou café, para manter o cérebro em alerta, facilitando a captação de informações e a memorização

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Mude a localização de alguns objetos que usa muito no dia a dia, como a lixeira e as chaves de casa

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Faça uma lista de compras sempre que for ao supermercado, mas procure não usá-la, tentando lembrar o que escreveu

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Tome banho de olhos fechados e tente lembrar o local em que ficam os itens do ambiente

Karolina Grabowska/Pexels
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Tente ler um livro ou assistir a um filme e depois contar para alguém. Isso vai estimular a concentração e a memória

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A pesquisa expôs 13 ratos a dois tipos de imagens com padrões preto e branco, em um ambiente não estimulante. Ao monitorar a atividade elétrica dos neurônios dos ratos, os cientistas identificaram os padrões induzidos pelas imagens no córtex visual e no hipocampo, área associada à consolidação de memórias.

Sonhar acordado é também aprender

Cada tipo de imagem provocou um padrão específico de atividade neural. Após as imagens terem sido retiradas, e passado algum tempo em que os animais estavam sem estímulos, a mesma área do cérebro reproduzia um dos padrões neurais anteriormente vistos, indicando que o cérebro dos roedores estava codificando informações visuais mesmo sem a presença das imagens.

De acordo com os pesquisadores, é provável que o cérebro use esse momento de relaxamento pós-atividade para fixar informações. “Estamos bastante confiantes de que, se você nunca se dedicar a nenhum período de inatividade, não terá esses eventos de devaneio, que podem ser importantes para a plasticidade cerebral”, afirmou o cientista Mark Andermann, que orientou o estudo.

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