Ser solteiro pode aumentar o risco de morte, diz estudo
Pesquisadores da Alemanha observaram que o estado civil pode ter interferência no tratamento e aumentar o risco de morte cardíaca em 83%
atualizado
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O Dia dos Namorados (12/6) é uma data que costuma deixar os solteiros desconfortáveis. Ainda que algumas pessoas não se importem com a data, sem dúvida elas se preocupam com a saúde do coração – literalmente falando. Ser solteiro pode aumentar riscos de ter uma doença coronária e de morte por ela em 83%.
Os números são resultado de uma pesquisa realizada pelo Hospital Universitário de Würzburg, na Alemanha. Ela revelou que os solteiros que já possuem um quadro de insuficiência cardíaca têm um maior risco de morrer de infarto do que os casados.
Segundo os pesquisadores, isso acontece por causa do apoio social e da “proteção” que o matrimônio pode oferecer para o tratamento de pacientes cardíacos.
Para chegar a essa conclusão, os investigadores analisaram por 10 anos os prontuários 1.022 pacientes internados por insuficiência cardíaca entre os anos de 2004 e 2007. No total, 1.008 desses pacientes informaram o seu estado civil: 633 (63%) eram casados e 375 (37%) solteiros, sendo 195 viúvos, 96 nunca casados e 84 separados ou divorciados. A taxa de morte por infarto entre os solteiros foi maior.
Durante os 10 anos da pesquisa, 679 (67%) pacientes morreram. Ser solteiro foi associado a maiores riscos de morte por todas as causas em 58% e morte cardiovascular em 83%. Pacientes viúvos apresentaram o maior risco de mortalidade, com 122% mais de chance morte cardiovascular em comparação com o grupo de casados.
Leia mais sobre a pesquisa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.
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