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Solidão envelhece e aumenta taxa de mortalidade, diz pesquisa

Pesquisa com 280 mil adultos utilizou modelo desenvolvido pela Mayo Clinic para estimar idade biológica dos voluntários

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Um novo estudo realizado por pesquisadores da Mayo Clinic revelou que pessoas socialmente isoladas são mais propensas a apresentar uma idade biológica maior do que a cronológica.

Publicada no Journal of the American College of Cardiology em 20 de março, o estudo trouxe evidências de que os vínculos sociais desempenham um papel importante na saúde física das pessoas, e devem ser levados em consideração como determinantes sociais da saúde.

Os determinantes sociais da saúde são fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde.

Para investigar o papel do contato social no envelhecimento biológico, os pesquisadores da Mayo cruzaram informações sobre o estilo de vida dos voluntários com resultados de seus eletrocardiogramas. Usando um banco de dados com informações de cerca de 280 mil adultos foi possível criar um modelo que determinasse a idade biológica dos participantes.

Para avaliar o nível de isolamento social, os pesquisadores usaram o Índice de Rede Social, que avalia seis possibilidades de interação social:

  • Pertencer a qualquer clube ou organização social;
  • Frequência na participação em atividades sociais por ano;
  • Frequência de conversas ao telefone com familiares e amigos por semana;
  • Frequência na participação de igreja ou serviços religiosos por ano;
  • Frequência de reuniões com amigos ou familiares pessoalmente por semana;
  • Estado civil ou viver com um parceiro.

Os participantes com uma pontuação mais alta no Índice de Rede Social — o que indica uma melhor vida social — apresentaram uma diferença de idade menor entre a idade biológica e a cronológica, algo que se manteve presente em todos os grupos de gênero e idade.

Morte prematura

O status da rede social influenciou significativamente o risco de mortalidade. Durante o período de acompanhamento de dois anos, aproximadamente 5% dos participantes faleceram. Aqueles que tiveram baixas pontuações, menores ou iguais a 1, no Índice de Rede Social, apresentaram um maior risco de morte em comparação a outros grupos.

Enquanto os participantes eram 86,3% brancos não hispânicos, os dados do estudo apontaram para as disparidades de saúde existentes. Os participantes não brancos apresentaram diferenças de idade médias mais elevadas do que os seus colegas brancos, especialmente aqueles com pontuações mais baixas no Índice de Rede Social.

“Este estudo destaca a interação crítica entre isolamento social, saúde e envelhecimento”, disse o cardiologista Amir Lerman, autor sênior. “O isolamento social combinado com condições demográficas e médicas parece ser um fator de risco significativo para o envelhecimento acelerado. Contudo, sabemos que as pessoas podem mudar seu comportamento — ter mais interação social, exercitar-se regularmente, ter uma dieta saudável, parar de fumar, dormir adequadamente etc. Fazer e sustentar essas mudanças pode ajudar muito a melhorar a saúde no geral.”

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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Dicas para aumentar a longevidade

Adotar um estilo de vida saudável na meia idade, seguindo oito hábitos benéficos para o organismo, pode fazer com que homens e mulheres vivam cerca de duas décadas a mais em comparação às pessoas com hábitos ruins, segundo estudo sobre longevidade realizado pela Carle Illinois College of Medicine, dos Estados Unidos.

A pesquisa foi apresentada na conferência Nutrition 2023, principal encontro da Sociedade Americana de Nutrição (ASN, na sigla em inglês), realizado em julho do ano passado, em Boston, nos EUA.

A lista de hábitos inclui: ser fisicamente ativo, controlar o estresse, ter uma boa dieta, não fumar, não beber compulsivamente regularmente, não ter vício em opioides, ter uma boa higiene do sono e ter relações sociais positivas.

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