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Após sobreviver a 5 tumores, mulher comemora nova remissão do câncer

Conheça a história de uma mulher de 57 anos que já venceu o câncer cinco vezes. Atualmente, ela se dedica a apoiar pacientes com a doença

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Foto mostra em primeiro plano Natalie Yates-Bolton, professora de enfermagem que teve 5 cânceres
1 de 1 Foto mostra em primeiro plano Natalie Yates-Bolton, professora de enfermagem que teve 5 cânceres - Foto: Nick Harrison/Divulgação

A professora de enfermagem Natalie Yates-Bolton sobreviveu a cinco cânceres. A inglesa de 57 anos acaba de conseguir a cura de um tumor de mama. A cura ocorre quando o paciente completa cinco anos em remissão, ou seja, sem sinais da doença.

“Não me considero, de forma alguma, uma vítima. Sou a prova viva de que você pode reconstruir a vida após o tratamento e superá-lo mais forte e com mais apreciação pela vida”, disse ela em entrevista ao NHS, serviço de saúde público da Inglaterra.

A jornada de Natalie contra o câncer

Natalie tinha apenas 22 anos e era estudante quando foi diagnosticada pela primeira vez com câncer, um linfoma de Hodgkin.

Mesmo tendo que fazer intensas sessões de radioterapia, que nos anos 1990 tinham efeitos colaterais muito mais severos que os de hoje, ela não abandonou a faculdade e nem o trabalho como enfermeira.

No início dos anos 2.000, quando tinha 37 anos, teve um segundo tumor. Natalie tinha duas filhas e algumas dores nas costas e coceiras fizeram com que ela descobrisse um linfoma de grandes proporções pressionando o coração e o estômago sela. De volta a sessões de radioterapia, ela conseguiu se livrar da doença.

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No total, ela passou por 11 operações, 30 sessões de quimioterapia e 55 de radioterapia
Natalie usa seu conhecimento de enfermagem e sua experiência pessoal com o câncer para dar treinamentos
Natalie é maratonista e correu 56 quilômetros em 2023
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Natalie teve seu primeiro câncer aos 22 anos e passou 35 anos em tratamentos

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No total, ela passou por 11 operações, 30 sessões de quimioterapia e 55 de radioterapia

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Natalie usa seu conhecimento de enfermagem e sua experiência pessoal com o câncer para dar treinamentos

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Natalie é maratonista e correu 56 quilômetros em 2023

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O câncer de mama

Mas, em 2009, pela terceira vez, o câncer a desafiou. Aos 43 anos, ela encontrou um caroço no seio direito e descobriu que tinha um novo câncer. A enfermeira se afastou do trabalho, retirou parte da mama e fez sessões de quimio e radioterapia.

Em 2010, o câncer voltou na mesma mama, exigindo um retorno ao tratamento. Embora tenha sido considerada curada mais uma vez, esse ainda não seria o final da jornada.

O câncer de mama voltou em 2017, pela quinta vez, e ela fez um tratamento mais demorado, usando uma quimioterapia específica feita com o remédio Palbociclib.

Desta vez, foram 75 ciclos de tratamento, para tentar evitar o aparecimento de novos focos. O remédio combate tumores específicos do subtipo que Natalie tem, os HER2 negativo, e era experimental quando ela começou o uso. Em 2019, terminou o tratamento e agora, em 2024, foi considerada curada.

No total, a inglesa passou por 11 operações, 30 sessões de quimioterapia e 55 de radioterapia. Ainda assim, se considera mais saudável que nunca. “Trabalho e me exercito como nunca. A quantidade de compromissos que tenho ao redor do mundo ajudando pessoas que tiveram o câncer é a verdadeira maratona que disputo. Não teria feito metade disso se não fosse pelo câncer”, contou.

Sentindo-se bem e em forma, Natalie gosta de correr e já participou de 6 maratonas, 3 ultramaratonas e 3 triatlos. Em 2023, ela disputou uma corrida no interior da Inglaterra que a fez correr por 56 quilômetros.

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico
Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos
Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira
Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas
O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada
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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito

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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

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