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Será que é Covid? Confira quais são os sintomas e quando testar

É comum que os casos de gripe, Covid e outras doenças causadas por vírus respiratórios aumentem durante o inverno e os períodos de seca

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Foto de um homem negro sentado na cama gripado ou resfriado assoando o nariz
1 de 1 Foto de um homem negro sentado na cama gripado ou resfriado assoando o nariz - Foto: Getty Images

O clima seco e frio contribui para que os casos de gripe, Covid e outras doenças respiratórias causadas por vírus aumentem neste período do ano.

A semelhança entre os sintomas dessas doenças respiratórias acaba confundindo quem apresenta tosse, espirros e febre. E são comuns os autodiagnósticos, prática ruim tanto do ponto de vista pessoal, quanto coletivo.

“Os vírus respiratórios causam sintomas muito semelhantes e é difícil diferenciar apenas por sintomas, é necessário que seja feito o diagnóstico etiológico por meio de testes de swab nasal”, afirma o infectologista André Bon, do Exame Medicina Diagnóstica, na rede Dasa.

Sintomas da Covid-19

Os sintomas da Covid-19 continuam os mesmos da última etapa da pendemia, se concentrando no trato respiratório alto. A doença pode se manifestar de forma leve, com nariz escorrendo, dor de cabeça, espirros e tosse, a mais intensa, com febre alta, dor no corpo e falta de ar.

De acordo com o infectologista Demetrius Montenegro, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a forma grave da doença é cada vez menos frequente, ocorrendo apenas entre os pacientes não vacinados ou com comorbidades.

“Depois da vacina, passamos a observar casos mais leves. Ainda vemos pacientes graves, com algumas pessoas indo a óbito, mas isso costuma acontecer em situações bem características, de pessoas com comorbidades que não se vacinaram ou com imunossupressão muito acentuada”, conta Montenegro.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

 Qual é a importância de fazer o teste da Covid?

Mesmo que a maioria das pessoas infectadas pelo coronavírus não evolua para casos graves, a testagem se faz necessária. “A Covid é uma doença bastante contagiosa e as pessoas de grupo de risco ou as que ainda não estão vacinadas podem ser infectadas”, explica o médico Alexandre Cunha, diretor científico da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal.

A testagem também é importante para manter a vigilância epidemiológica do país atualizada, o que permite a antecipação de medidas sanitárias para evitar uma explosão de casos.

“É muito importante que as pessoas façam o teste quando estão sintomáticas para entendermos o comportamento do vírus. O nosso termômetro sobre como está a circulação do vírus entre a população funciona quando há testagem. Se não, há risco de só termos informações sobre a doença quando os casos graves chegam aos hospitais”, explica Montenegro.

Além disso, o diagnóstico pode salvar a vida das pessoas que correm mais risco de evoluírem para casos graves. Na maioria dos casos, o tratamento das doenças respiratórias é o mesmo, com medicação para o alívio de sintomas como dor e febre, por exemplo.

No entanto, pacientes com alto risco de evoluírem para a forma grave – como idosos, imunossuprimidos, obesos e com outras condições de saúde – podem ter a recomendação de fazer o tratamento com medicações específicas para a doença. Por isso, é fundamental que o teste para diagnóstico seja feito.

Testes para Covid-19

O teste mais indicado é o PCR com swab de nasofaringe, que pode ser feito em laboratório ou em farmácia.

Ele deve ser realizado nos primeiros dias de sintomas. Caso o resultado seja negativo, mas os sintomas persistam nas 48 dias seguintes, o teste deve ser repetido.

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