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Síndrome sensorial: entenda diagnóstico de filho de Giovanna Ewbank

Bless, de 8 anos, foi diagnosticado com Transtorno de Processamento Sensorial (TPS), que não possui cura

atualizado

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Foto colorida da apresentadora Giovanna Ewbank com o marido e ator Bruno Gagliasso com seus 3 filhos
1 de 1 Foto colorida da apresentadora Giovanna Ewbank com o marido e ator Bruno Gagliasso com seus 3 filhos - Foto: Reprodução: Instagram

A apresentadora Giovanna Ewbank revelou que o filho Bless, de 8 anos, foi diagnosticado com uma síndrome sensorial, que atrapalha os sentidos básicos, como a audição, o olfato e o tato.

“Poderia pensar que era frescura o resto da vida, se não olhasse diretamente para o meu filho”, contou Giovanna, entre lágrimas, na última edição do podcast Quem pode, pod.

Segundo o psicólogo Alexander Bez, a síndrome, chamada de Transtorno de Processamento Sensorial (TPS), confunde o cérebro durante o processamento de estímulos externos. “Afeta a parte dos sentidos, para uma hipossensibilidade ou hipersensibilidade”, destaca.

O Transtorno de Processamento Sensorial, muitas vezes, aparece associado ao Transtorno do Espectro Autismo (TEA). Esse, no entanto, não é o caso de Bless.

Durante o programa, Giovanna percebeu algo diferente com a criança durante a pandemia de Covid-19. “O Bless começou a ficar muito aéreo, [fazia] algumas coisas que eu achava um pouco estranhas. Comecei a achar que ele poderia ter um grau de autismo, até que uma médica em São Paulo o diagnosticou com uma síndrome sensorial”, disse.

Por causa da síndrome, Bless é mais sensível ao barulho e também se incomoda mais com andar descalço.

Sintomas

O psicólogo Alexander Bez diz que as duas manifestações do problema diferem muito entre si. “A hipossensibilidade é muito confundida com uma possível hiperatividade por causa da inquietação. A criança faz muito esforço para reconhecer os estímulos da ambientação, se agitando muito para reagir aos estímulos”, esclarece.

Já a hipersensibilidade caracteriza-se pelo extremo desconforto para processar os estímulos sensoriais. “As luzes se tornam mais brilhantes e a temperatura mais alta, os sons são mais intensos e o tato mais apurado”, aponta o especialista.

De acordo com o psicólogo, os pais devem ficar atentos às reações dos filhos, pois há o risco do problema passar desapercebido e ser entendido como “frescura”.

Giovanna relatou que, frequentemente, o filho passava pela cozinha e reclamava do cheiro. Ao entrar em contato com a grama, houve ocasiões nas quais Bless pediu para que a mãe o tirasse de lá. “Quando eu tive o diagnóstico, foi uma culpa absurda”, lamenta a mãe.

Tratamento e diagnóstico

O Transtorno de Processamento Sensorial é um problema de origem genética, ainda sem cura. O paciente, entretanto, pode melhorar as interações e o convívio aprendendo a lidar com a condição.

O tratamento com terapeuta ocupacional é recomendado e importante para que a criança tenha uma boa qualidade de vida.

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