1 de 1 Mulher de costas com lingerie rosa - Metrópoles
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Pessoas com síndrome metabólica persistente e agravada correm maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, afirmam pesquisadores em um artigo publicado na revista Câncer, da Sociedade Americana do Câncer, nesta segunda-feira (11/3). Tratar a síndrome metabólica, por outro lado, pode reduzir esse risco, consideram os pesquisadores do Capital Medical University, na China.
A síndrome metabólica é uma doença endócrina caracterizada pela resistência à insulina que aumenta as chances de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes.
Ela pode ter diversas causas, como obesidade, sedentarismo, colesterol alto, resistência à insulina, estresse, alimentação não saudável e genética.
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para cada ano do triénio 2020/2022 serão registrados cerca de 625 mil casos da doença no Brasil
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Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapia
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O câncer de mama é causado pela multiplicação descontrolada de células na mama. Apesar de ser comum em mulheres, a enfermidade também pode acometer homens. Entre os sintomas da doença estão: dor na região da mama, nódulo endurecido, vermelhidão, inchaço e secreção sanguinolenta. O tratamento envolve cirurgia para retirada da mama, quimio, radioterapia e hormonioterapia
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Mais frequente em homens, o câncer de próstata apresenta os seguintes sintomas: sangue na urina, dificuldade em urinar, necessidade de urinar várias vezes ao dia e a demora em começar e terminar de urinar. Cirurgia e radioterapia estão entre os tratamentos da doença
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Embora possa estar relacionado com hipertireoidismo, tabagismo, alterações dos hormônios sexuais e diabetes, por exemplo, o câncer de tireoide ainda não é bem compreendido por especialistas. Apesar disso, tratamentos contra a doença envolvem terapia hormonal, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia, dependendo do caso
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O câncer de pulmão é um dos tipos com maior incidência no Brasil. Relacionado ao uso ou exposição prolongada ao tabagismo, tem como principais sintomas a falta de ar, dores no peito, pneumonia recorrente, bronquite, escarro com sangue e tosse frequente. A doença é tratada com quimioterapia, radioterapia ou/e cirurgia
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No Brasil, o carcinoma epidermoide escamoso tem a maior incidência entre os canceres de estômago. Os tratamentos envolvem cirurgia ou radioterapia e quimioterapia
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O câncer de estômago é diagnosticado após a identificação de tumores malignos espalhados pelo órgão e que podem aparecer como úlceras. Relacionado à infecções causadas por Helicobacter Pylori, pela presença de úlceras e de gastrite crônica não cuidada, por exemplo, a doença pode causar vômito com sangue ou sangue nas fezes, dor na barriga frequente e azia constante
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O câncer de colo de útero tem como sintomas sangramento vaginal intermitente, dor abdominal relacionada a queixas intestinais ou urinárias e secreção vaginal anormal. O tratamento envolve quimio, radioterapia e cirurgia
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O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapia
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Síndrome metabólica aumenta o risco de câncer
O estudo contou com a participação de 44.115 adultos com idade média de 49 anos. Eles foram categorizados em quatro estágios da síndrome metabólica: com padrão baixo-estável, moderado-baixo, moderado-alto e elevado-crescente.
Os voluntários foram acompanhados por aproximadamente dez anos. Nesse período, foram feitos 2.271 diagnósticos de câncer entre os participantes. As pessoas com padrão elevado-crescente apresentaram um risco alto de desenvolver todos os tipos de câncer, com maior destaque para o de mama, endométrio, rim, colorretal e fígado, em comparação ao grupo baixo-estável.
Os dados revelaram que, mesmo quando os grupos de padrão baixo-estável, moderado-baixo e moderado-alto foram combinados, o elevado-crescente apresentou maiores riscos de desenvolver todos os tipos de câncer.
Para o principal autor do estudo, o cientista Han-Ping Shi, a pesquisa sugere que o manejo proativo e contínuo da síndrome metabólica pode servir como uma estratégia essencial na prevenção do câncer.
“Nosso estudo pode orientar pesquisas futuras sobre os mecanismos biológicos que ligam a síndrome metabólica ao câncer, resultando potencialmente em tratamentos direcionados ou estratégias preventivas. Será necessária uma avaliação formal dessas intervenções para determinar se elas são capazes de modular o risco de câncer”, escreve Shi no artigo científico.
A síndrome metabólica não tem cura, mas pode ser controlada com mudanças no estilo de vida, com hábitos mas saudáveis para a perda de peso e controle da diabetes e o uso de meedicamentos, quando houver orientação médica.
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