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Agravamento da síndrome metabólica aumenta risco de desenvolver câncer

Pesquisa de dez anos mostra que as pessoas com síndrome metabólica em estágio avançado correm maior risco de ter vários tipos de câncer

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1 de 1 Mulher de costas com lingerie rosa - Metrópoles - Foto: Getty Images

Pessoas com síndrome metabólica persistente e agravada correm maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, afirmam pesquisadores em um artigo publicado na revista Câncer, da Sociedade Americana do Câncer, nesta segunda-feira (11/3). Tratar a síndrome metabólica, por outro lado, pode reduzir esse risco, consideram os pesquisadores do Capital Medical University, na China.

Síndrome metabólica

A síndrome metabólica é uma doença endócrina caracterizada pela resistência à insulina que aumenta as chances de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes.

Ela pode ter diversas causas, como obesidade, sedentarismo, colesterol alto, resistência à insulina, estresse, alimentação não saudável e genética.

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Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapia
O câncer de mama é causado pela multiplicação descontrolada de células na mama. Apesar de ser comum em mulheres, a enfermidade também pode acometer homens. Entre os sintomas da doença estão: dor na região da mama, nódulo endurecido, vermelhidão, inchaço e secreção sanguinolenta. O tratamento envolve cirurgia para retirada da mama, quimio, radioterapia e hormonioterapia
Mais frequente em homens, o câncer de próstata apresenta os seguintes sintomas: sangue na urina, dificuldade em urinar, necessidade de urinar várias vezes ao dia e a demora em começar e terminar de urinar. Cirurgia e radioterapia estão entre os tratamentos da doença
Embora possa estar relacionado com hipertireoidismo, tabagismo, alterações dos hormônios sexuais e diabetes, por exemplo, o câncer de tireoide ainda não é bem compreendido por especialistas. Apesar disso, tratamentos contra a doença envolvem terapia hormonal, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia, dependendo do caso
O câncer de pulmão é um dos tipos com maior incidência no Brasil. Relacionado ao uso ou exposição prolongada ao tabagismo, tem como principais sintomas a falta de ar, dores no peito, pneumonia recorrente, bronquite, escarro com sangue e tosse frequente. A doença é tratada com quimioterapia, radioterapia ou/e cirurgia
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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para cada ano do triénio 2020/2022 serão registrados cerca de 625 mil casos da doença no Brasil

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Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapia

miriam-doerr/istock
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O câncer de mama é causado pela multiplicação descontrolada de células na mama. Apesar de ser comum em mulheres, a enfermidade também pode acometer homens. Entre os sintomas da doença estão: dor na região da mama, nódulo endurecido, vermelhidão, inchaço e secreção sanguinolenta. O tratamento envolve cirurgia para retirada da mama, quimio, radioterapia e hormonioterapia

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Mais frequente em homens, o câncer de próstata apresenta os seguintes sintomas: sangue na urina, dificuldade em urinar, necessidade de urinar várias vezes ao dia e a demora em começar e terminar de urinar. Cirurgia e radioterapia estão entre os tratamentos da doença

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Embora possa estar relacionado com hipertireoidismo, tabagismo, alterações dos hormônios sexuais e diabetes, por exemplo, o câncer de tireoide ainda não é bem compreendido por especialistas. Apesar disso, tratamentos contra a doença envolvem terapia hormonal, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia, dependendo do caso

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O câncer de pulmão é um dos tipos com maior incidência no Brasil. Relacionado ao uso ou exposição prolongada ao tabagismo, tem como principais sintomas a falta de ar, dores no peito, pneumonia recorrente, bronquite, escarro com sangue e tosse frequente. A doença é tratada com quimioterapia, radioterapia ou/e cirurgia

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No Brasil, o carcinoma epidermoide escamoso tem a maior incidência entre os canceres de estômago. Os tratamentos envolvem cirurgia ou radioterapia e quimioterapia

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O câncer de estômago é diagnosticado após a identificação de tumores malignos espalhados pelo órgão e que podem aparecer como úlceras. Relacionado à infecções causadas por Helicobacter Pylori, pela presença de úlceras e de gastrite crônica não cuidada, por exemplo, a doença pode causar vômito com sangue ou sangue nas fezes, dor na barriga frequente e azia constante

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O câncer de colo de útero tem como sintomas sangramento vaginal intermitente, dor abdominal relacionada a queixas intestinais ou urinárias e secreção vaginal anormal. O tratamento envolve quimio, radioterapia e cirurgia

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O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapia

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Síndrome metabólica aumenta o risco de câncer

O estudo contou com a participação de 44.115 adultos com idade média de 49 anos. Eles foram categorizados em quatro estágios da síndrome metabólica: com padrão baixo-estável, moderado-baixo, moderado-alto e elevado-crescente.

Os voluntários foram acompanhados por aproximadamente dez anos. Nesse período, foram feitos 2.271 diagnósticos de câncer entre os participantes. As pessoas com padrão elevado-crescente apresentaram um risco alto de desenvolver todos os tipos de câncer, com maior destaque para o de mama, endométrio, rim, colorretal e fígado, em comparação ao grupo baixo-estável.

Os dados revelaram que, mesmo quando os grupos de padrão baixo-estável, moderado-baixo e moderado-alto foram combinados, o elevado-crescente apresentou maiores riscos de desenvolver todos os tipos de câncer.

Para o principal autor do estudo, o cientista Han-Ping Shi, a pesquisa sugere que o manejo proativo e contínuo da síndrome metabólica pode servir como uma estratégia essencial na prevenção do câncer.

“Nosso estudo pode orientar pesquisas futuras sobre os mecanismos biológicos que ligam a síndrome metabólica ao câncer, resultando potencialmente em tratamentos direcionados ou estratégias preventivas. Será necessária uma avaliação formal dessas intervenções para determinar se elas são capazes de modular o risco de câncer”, escreve Shi no artigo científico.

A síndrome metabólica não tem cura, mas pode ser controlada com mudanças no estilo de vida, com hábitos mas saudáveis para a perda de peso e controle da diabetes e o uso de meedicamentos, quando houver orientação médica.

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