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Síndrome do pânico: entenda a condição de Marcelo Serrado

O ator da novela Cara e Coragem revelou como tem sido viver com a síndrome do pânico. Especialista comenta

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Fotografia colorida de Marcelo com mochila nas costas em selfie
1 de 1 Fotografia colorida de Marcelo com mochila nas costas em selfie - Foto: Reprodução/Instagram

Marcelo Serrado, ator de Cara e Coragem (TV Globo), recebeu o diagnóstico de síndrome do pânico durante a pandemia de Covid-19. Em entrevista ao jornal O Globo, o artista contou que ainda toma medicações para a condição e que falar sobre ansiedade nas redes sociais o ajudou.

“Estou medicado até hoje. Eu sentia a mão formigando e o coração disparado. Estava num hotel fazendo um trabalho, o [ator] Eduardo Galvão tinha morrido e três dias depois tive isso. Era um cara da minha idade, aquilo detonou algo em mim. Sucumbi e falei: ‘Vou morrer'”, relembrou durante a entrevista.

Marcelo conta ter se aproximado mais do público após o diagnóstico. “Comecei a bater papo com centenas de pessoas que passam por isso. Aquilo começou a me curar um pouco. Me senti próximo de pessoas que pensam diferente de mim, mas que vivem a mesma coisa e se identificam”, completou.

Quem pode desenvolver síndrome do pânico?

O ator revelou ainda que até mesmo pessoas próximas do seu círculo pessoal se chocaram ao saber que ele tinha a condição. “As pessoas falavam: ‘Você é um ator bem-sucedido, com a família legal, salário, como tem síndrome do pânico?’. Ninguém escolhe, ela vomita em cima de você. É quase uma entidade, um encosto”, declarou.

A doutora em psicanálise contemporânea Andréa Ladislau destaca que todos estamos sujeitos a sofrer psiquicamente, visto que as fragilidades emocionais não distinguem anônimos de celebridades, assim como qualquer outro tipo de doença. “Atores, personalidades públicas, anônimos ou qualquer mortal, pode sofrer com problemas psíquicos e emocionais. Principalmente após a vivência traumática para muitos, que foi o período pandêmico”, ressalta.

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Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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Sintomas

A especialista explica que a síndrome do pânico é uma condição em que há crises súbitas de ansiedade, medo e desespero associados a sintomas físicos. Os principais alertas dados pelo corpo são:

  • Dor no peito;
  • Falta de ar;
  • Tontura;
  • Formigamentos;
  • Tremores;
  • Suor excessivo.

A sensação é de morte ou perda do controle, como descreve Andréa. “A crise pode acontecer sem motivo aparente ou após um estresse emocional, e depois, gera ansiedade antecipatória (medo de acontecer novamente)”, completa.

Leia a reportagem completa, com o tratamento e como fazer o diagnóstico, no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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