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5 sinais de diabetes que podem ser confundidos com mal-estar após ceia

Doença apresenta sinais precoces que são muito semelhantes ao mal-estar que segue exageros alimentares e alcóolicos

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Foto mostra idosa medindo níveis de açúcar comum glicosímetro
1 de 1 Foto mostra idosa medindo níveis de açúcar comum glicosímetro - Foto: Getty Images

A ceia de Natal é uma época de excessos alimentares e alcóolicos, mas o mal-estar que se sente pode não estar relacionado a esses exageros. A diabetes é uma doença provocada pela baixa produção ou ausência de insulina, que leva a um excesso de açúcar circulando no sangue.

Os sintomas iniciais da diabetes podem ser confundidos com as consequências da comilança natalina. Em entrevista ao jornal britânico The Sun, o clínico geral Neel Patel detalhou alguns sintomas que podem ser sinais precoces de diabetes.

“Os primeiros sintomas são sutis, mas alguns deles podem se tornar mais óbvios durante o período festivo”, explica o médico. Conheça os sinais de alerta destacados por ele:

1. Fazer mais xixi

Nem sempre é culpa da bebida. A diabetes leva a uma maior produção de urina já que o corpo tenta eliminar o excesso de açúcar no sangue. Se você notar uma vontade excessiva de urinar após os drinques nas festas, é importante relatar ao médico.

2. Mau-hálito

Comendo demais é fácil descuidar da higiene bucal e acabar tendo mau-hálito. O cheiro forte na boca, porém, também pode ser um sinal de diabetes, uma vez que o excesso de glicose na saliva pode levar à proliferação de bactérias na boca.

3. Sede excessiva

As comidas excessivamente temperadas do Natal ou as sobremesas que exageram no açúcar podem dar uma sensação de sede grande. O mesmo sintoma, entretanto, pode ser resultado do desequilíbrio do açúcar no corpo, que faz o organismo trabalhar mais para tentar eliminar a glicose, que vai se tornando tóxica no sangue.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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4. Cansaço

São tantos compromissos na agenda durante o fim de ano, reuniões de trabalho, dos amigos e de família, que o cansaço vai se acumulando. Em pessoas iniciando quadros de diabetes, o cansaço também é frequente. A fadiga ocorre por que o organismo vive em constante desidratação e as células passar a ter dificuldade para processar a glicose, que é sua principal fonte de energia.

5. Irritabilidade

A impaciência durante o final de ano pode não ser só fruto da necessidade de conviver com pessoas indesejadas. Em indivíduos que têm diabetes descontrolada, a agressividade é um sintoma comum, principalmente por que o excesso de açúcar no sangue desregula o funcionamento dos hormônios.

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