1 de 1 Foto mostra a policial Stacey Rigby com seu uniforme preto e segurando um troféu. Ela descobriu um câncer de intestino por acaso
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Após começar uma nova dieta para ganhar massa magra, a policial inglesa Stacey Rigby, 41 anos, passou quatro dias constipada. Ela não ficou preocupada, já que o novo cardápio era cheio de fibras e ovos — os alimentos tendem a prender o intestino.
Porém, quando finalmente conseguiu ir ao banheiro, a mulher notou um pouco de sangue nas fezes. Ela continuou sem se precupar, mas decidiu procurar um especialista para acalmar sua esposa, que se assustou com o quadro.
“Quando disse a ela que havia encontrado sangue nas fezes, Jamie ficou muito preocupada. Marquei o médico para tranquilizá-la, mas eu não queria ir”, lembra Stacey em entrevista ao jornal The Sun.
A inglesa passou por uma colonoscopia, e os médicos descobriram que o problema ia muito além de um ajuste na dieta: Stacey tinha um câncer de grau 2 no intestino. Segundo as estimativas dos médicos, ela convivia com o tumor há cerca de dois anos. O câncer tinha 4 cm de diâmetro, mais ou menos do mesmo tamanho que uma bola de ping pong.
Além das mudanças nos hábitos intestinais, Stacey apresentou outros sintomas, incluindo cansaço extremo — porém, ela atribuiu a fadiga ao trabalho prolongado.
O tratamento do câncer
Stacey passou por uma cirurgia no último dia 26 de setembro para remover o tumor e cerca de 17 cm de seu intestino que havia sido afetado pelas células cancerígenas. Os médicos ainda avaliam se a policial precisará passar por sessões de quimioterapia.
“Desde a ida ao médico até a operação, só vi sangue nas fezes duas vezes. Eu poderia facilmente ter ignorado meus sintomas e, se tivesse menosprezado o problema, Deus sabe onde eu estaria”, diz a policial.
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal
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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)
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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas
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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor
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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino
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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana
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