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Está se sentindo gripado? Causa pode ser alergia ao orgasmo

Urologista francesa alerta para os sinais de alergia ao orgasmo, uma condição de saúde que pode surgir logo após práticas sexuais

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AaronAmat/Getty Images
Homem tendo um orgasmo - Metrópoles
1 de 1 Homem tendo um orgasmo - Metrópoles - Foto: AaronAmat/Getty Images

Chegar ao ápice deveria ser uma experiência prazerosa para todos, mas para alguns homens este pode ser apenas o início de uma série de sintomas semelhantes aos de uma gripe. São pessoas que sentem alergia ao próprio orgasmo, um quadro conhecido como doença pós-orgásmica ou síndrome pós-orgasmo.

Um estudo publicado na revista Progrès en Urologie listou sete sintomas que podem indicar essa alergia.

De acordo com a urologista francesa Charlotte Methorst, a síndrome é raríssima: só há 60 casos documentados na literatura médica. No entanto, ela acredita que muitos outros homens podem estar passando por isso sem saber por não terem relacionado os sintomas do mal estar à ejaculação.

Saiba os 7 sinais que indicam a alergia ao orgasmo:

  1. Cansaço: fadiga extrema e palpitações cardíacas após a ejaculação;
  2. Sintomas de gripe: calafrios, mal-estar geral, espirros e coriza;
  3. Dores de cabeça: confusão mental, fala incoerente e dificuldade de concentração que pode levar minutos ou horas para passar;
  4. Ardor nos olhos: sensação de queimação e coceira nas pálpebras;
  5. Visão turva: dificuldade para enxergar e tontura;
  6. Dor de garganta: dificuldade para engolir e voz rouca;
  7. Músculos pesados: tensão muscular nas costas ou pescoço, dores pelo corpo e pernas pesadas.
Foto ilustrativa em fundo rosa mostra banana descascada coberta com leite condensado, ilustrando o ato de ejacular - Metrópoles
Médicos acreditam que a reação é desencadeada por uma alergia ao próprio esperma

Há tratamento?

Ainda não se sabe o que causa a condição. Os estudos anteriores sobre o assunto trataram como uma alergia que os homens desenvolvem ao próprio esperma.

Outra hipótese, porém, é de que a síndrome seja resultado de um desequilíbrio químico e hormonal no cérebro desencadeado pelo orgasmo ou uma condição psicossomática (manifestada pela mente no corpo).

Como a principal hipótese é a da crise alérgica, os médicos tratam a síndrome com remédios anti-histamínicos e antigripais, mas não há uma cura conhecida.

Um dos tratamentos experimentais criado em 2011 está em dessensibilizar o organismo para evitar a alergia usando injeções de esperma diluído.

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