Simulação compara alcance de vírus em situações com e sem máscara. Vídeo
Sem máscara, as gotas produzidas durante a tosse podem saltar até 3,7 metros. Com a proteção facial, a distância cai para centímetros
atualizado
Compartilhar notícia
A cada dia surgem novas simulações para convencer a população sobre a importância do uso de máscaras para conseguir reduzir a transmissão do novo coronavírus. Na terça-feira (30/06), uma pesquisa publicada na revista Physics of Fluids demonstrou mais uma vez a eficiência do item de proteção pessoal para bloquear gotículas de saliva contaminadas.
Os cientistas verificaram que, sem máscara, os perdigotos produzidos durante a tosse podem saltar até 3,7 metros. Com a proteção facial, a distância cai para alguns centímetros.
Com um manequim de loja, uma máquina que cria vapor de água e uma bomba de impulsionamento, eles fizeram o boneco tossir artificialmente. As gotículas puderam ser vistas devido a um laser de cor verde.
O estudo testou a eficiência de diferentes tipos de máscaras no bloqueio das gotículas emitidas pela tosses. Sem a máscara, elas eram expelidas a até 3,7 metros, com as proteções o jato ficou entre um centímetro e um metro. Depois da máscara profissional – usada pelas equipes de saúde, a mais eficaz é a de pano com duas camadas de proteção e a menos é a bandana.