Os principais estudos sobre o consumo de vinho apontam que os antioxidantes presentes na uva são potencializados durante o processo de fermentação, garantindo ação protetora contra doenças como a diabetes tipo 2 e o colesterol alto.
O primeiro tipo de antioxidante presente na bebida é o polifenol, encontrado naturalmente em frutas. Eles atuam na redução do estresse oxidativo e ajudam a controlar os radicais livres, que são compostos liberados naturalmente pelo organismo e se intensificam ao longo do tempo.
Outro tipo de antioxidante presente no vinho tinto é o resveratrol, encontrado principalmente nas sementes e na película que envolve as uvas. O composto está relacionado a benefícios para a saúde do coração e a efeitos anti-inflamatórios que podem auxiliar no tratamento de condições de saúde, como cálculos renais.
Veja 5 benefícios de beber um pouco de vinho tinto por dia:
1. Saúde intestinal
De acordo com um estudo de 2018, os polifenóis presentes no vinho tinto contribuem para a saúde do intestino, já que melhoram a microbiota.
2. Tratamento do câncer
O álcool em excesso está relacionado ao desenvolvimento de cânceres no fígado e na boca. No entanto, de acordo com um estudo de 2019, o vinho provocou melhora no estado de saúde de pacientes com câncer de próstata. O resveratrol, por sua vez, já está associado à prevenção da multiplicação de células cancerígenas no corpo.
3. Regulador hormonal
O vinho também funciona como regulador hormonal, atuando na hipófise, glândula responsável pelo funcionamento de outras glândulas do corpo, e nos neurotransmissores, principalmente a serotonina. A bebida melhora o humor e aumenta a sensação de bem-estar, de acordo com o nutrólogo Márcio Bomtempo.
Outros estudos sugerem que pessoas mais velhas que não bebem vinho tinto tinham maior chance de desenvolver doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson. Em 2018, um estudo demonstrou que os antioxidantes presentes na bebida reduzem inflamações que podem levar à demência.
5. Melhora a pressão sanguínea e a saúde cardíaca
O efeito calmante do álcool não proporciona apenas a sensação de leveza e tranquilidade, mas também reduz a pressão sanguínea e aumenta os níveis de colesterol bom no sangue. A bebida ajuda a regular a saúde do coração, diminuindo os riscos de ataques cardíacos e de doenças do sistema cardiovascular.
Entretanto, é importante lembrar que beber excessivamente pode causar arritmia e pressão alta, além de doenças como diabetes, hepatite e cirrose. A quantidade recomendada varia entre 150 e 300 mililitros diários, o que corresponde a uma taça.
12 imagens
1 de 12
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas
Peter Dazeley/ Getty Images
2 de 12
Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
bymuratdeniz/ Getty Images
3 de 12
Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
4 de 12
Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
katleho Seisa/Getty Images
5 de 12
A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
SolStock/ Getty Images
6 de 12
O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
7 de 12
Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.
bymuratdeniz/ Getty Images
8 de 12
A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo
manusapon kasosod/ Getty Images
9 de 12
Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada
FG Trade/ Getty Images
10 de 12
Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas
Peter Dazeley/ Getty Images
11 de 12
Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração
Peter Dazeley/ Getty Images
12 de 12
Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente