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Sexo pode desencadear crises de asma, dizem especialistas

Estudo apresentado em congresso sobre asma e imunologia sugere que o sexo seja um gatilho ainda pouco associado à condição

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Um estudo apresentado nesta quinta-feira (10/11) para o colégio de alergistas e imunologistas dos Estados Unidos sugere que pacientes com asma se preparem antes do sexo para evitar crises de falta de ar. De acordo com o trabalho, transar pode ser um gatilho para episódios graves de asma.

As informações foram divulgadas durante reunião científica sobre asma e imunologia que ocorre em Kentucky, nos Estados Unidos, até o próximo dia 14/11. “Queríamos investigar se estudos de caso sobre exacerbações de asma mencionavam a atividade sexual como uma possível causa”, explicou o médio Ariel Leung, principal autor do trabalho.

De acordo com ele, a associação entre o sexo e os episódios de asma ainda é pouco descrita na literatura médica e isso, possivelmente, ocorre porque as pessoas que vivenciaram as crises não identificaram o gatilho ou, caso tenham identificado, não compartilharam a informação com a equipe médica.

“Outra possível causa para a subnotificação é a natureza íntima do assunto”, comentou o alergista AM Aminian, co-autor do trabalho.

Como prevenir

Leung reforçou a importância do diagnóstico: médico e paciente devem identificar se as crises de asma podem ter sidos induzidas pelo sexo. A partir daí, seria possível controlar o quadro para aumentar a qualidade de vida do paciente. “Os alergistas podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e até mesmo seus casamentos controlando a condição”, afirmou o especialista.

Por envolver esforço físico e acelerar o sistema cardiovascular, o sexo seria comparável aos exercícios físicos como gatilho. Para evitar o surgimento de crises, os médicos sugerem que os pacientes mantenham as mesmas medidas que seguem para manter a asma sob controle durante os esportes.

“Recomendamos que os pacientes tomem seu inalador beta agonista de ação curta 30 minutos antes da relação sexual para evitar um ataque. Alguns pacientes podem pensar que isso tira o romance, mas nada é mais romântico do que cuidar de si mesmo”, completou Leung.

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