Setor de saúde privada do DF aumenta contratações durante a pandemia
Primeiro trimestre fechou com saldo de 2,3 mil novos empregos; mulheres representam 85% das contratações
atualizado
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No primeiro trimestre de 2021, o setor de saúde provada registrou saldo de 85.221 novos postos de trabalho em todo o Brasil, sendo 7.603 no Centro-Oeste, região que mais gerou empregos na área. É o que informa um levantamento do Sindicato dos Hospitais Privados (SBH) e do Instituto Santa Marta de Ensino e Pesquisa (ISMEP) elaborado com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), realizado pelo Ministério da Economia (ME).
Foram 2,3 mil novos postos de trabalho no Distrito Federal, sendo 85% deles ocupados por mulheres. Técnicos e auxiliares de enfermagem foram as classes mais contratadas no nível técnico entre janeiro e março deste ano, com 813 vagas preenchidas.
Entre os profissionais com nível superior, os enfermeiros ficaram em primeiro lugar, com 167 novas ocupações, seguidos dos fisioterapeutas, que ocuparam 80 vagas, e dos psicólogos, que preencheram 20 postos.
De acordo com Clovis Queiroz, diretor-executivo do Instituto Santa Marta de Ensino e Pesquisa (ISMEP), para além das demandas geradas na área de saúde em decorrência do agravamento da pandemia de Covid-19, o crescimento é contínuo. “A geração de postos de trabalho na saúde está muito aquecida nos últimos 10 anos. Nesse período foram criados mais de 775 mil novos postos de trabalho”, explica.
Apenas no Distrito Federal, Clovis destaca que houve o crescimento vem se verificando desde 2017. “Nos últimos cinco anos, foram gerados 33.128 novos postos de trabalho no DF, com destaque para o ano de 2018 com um saldo positivo de 10.093 postos de trabalho”, completa.
Na avaliação dele, o setor de saúde ajudou na manutenção da economia após a desaceleração das contratações em 2020. “O saldo geral do DF no ano de 2020 foi negativo, de menos 12.081 postos de trabalho. Enquanto os segmentos da saúde criaram um saldo positivo de 6.286 postos de trabalho.”