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Sete países anunciam fim de restrições de circulação por conta de Covid

Com avanço da imunização e diminuição do número de casos de Covid-19, várias nações flexibilizaram medidas restritivas em setembro

atualizado

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Portugal Covid
1 de 1 Portugal Covid - Foto: Jorge Mantilla/NurPhoto via Getty Images

Com o avanço na vacinação e a diminuição de infecções, a pandemia de Covid-19 está começando a ser superada em algumas partes do mundo. Países como Portugal, França, Dinamarca, Noruega, Japão, Argentina e Chile estão voltando à vida normal, flexibilizando as restrições de circulação e funcionamento do comércio. As medidas de abertura são acompanhadas de testagem e monitoramento para prevenir uma nova onda de infecções pelo coronavírus.

Nesta sexta (1º/10), Portugal começou a última etapa de flexibilização de suas restrições. A partir de hoje, estabelecimentos comerciais, restaurantes e bares não possuem mais limite máximo de clientes e voltam ao horário de funcionamento normal.

Os eventos culturais podem ser realizados com 100% de lotação, desde que os participantes apresentem um certificado digital de vacinação. O uso de máscara segue obrigatório no transporte público, escolas, salas de espetáculos, cinemas, estabelecimentos de saúde e casas de acolhimento para idosos e deficientes. Lojas com mais de 400m² precisam fiscalizar o uso do item de proteção entre os clientes.

Com 85% da população imunizada com as duas doses, o certificado digital de vacinação não será mais obrigatório em restaurantes e hotéis, mas segue necessário para quem frequenta bares e discotecas.

América do Sul

Mais perto do Brasil,  a Argentina e o Chile também estão flexibilizando as restrições por conta da pandemia. Nesta sexta-feira (1º/10), a Argentina volta a permitir a entrada de brasileiros no país desde que estejam vacinados. As fronteiras estavam fechadas desde março de 2020 devido à pandemia.

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

O país vizinho vem implementando o que chama de “plano de abertura responsável” determinada pelo avanço da vacinação no país e a queda sustentada de casos e óbitos. O governo pretende, nas próximas semanas, permitir o retorno do público a grandes eventos.

Com 88% de vacinados com as duas doses, o Chile anunciou o fim do estado de emergência na última segunda (27/9). O governo pede que a população siga usando máscara, evite aglomerações e respeite o distanciamento social. O passaporte da vacina ainda continua em vigor no país, mas as regras sanitárias em geral estão sendo flexibilizadas.

Outros países europeus

Na França, a partir da próxima segunda-feira (4/10), cai a obrigatoriedade do uso de máscaras em escolas primárias em alguns departamentos onde a taxa de incidência da Covid-19 for menor que 50 casos a cada 100 mil habitantes.

A medida de abertura é uma das últimas a serem anunciadas no país, que vem retomando os serviços desde o final de junho. O atestado de vacinação é obrigatório para participar de eventos culturais e esportivos ao ar livre, ou espaços fechados com mais de mil pessoas. O uso de máscaras ainda é necessário em locais fechados.

No começo de setembro, a Dinamarca se tornou o primeiro país da Europa a derrubar todas as restrições contra a Covid-19. Com uma taxa de vacinação de 73% da população com duas doses, o governo do país já não considera mais a Covid como uma “doença socialmente crítica” e acredita que a infecção está sob controle no país.

O governo da Noruega também suspendeu, em 24/9, as medidas adotadas para combater o vírus no país. Não é mais necessário seguir o distanciamento social, e os eventos podem acontecer com lotação máxima. O ministro da Saúde do país, Bent Hoie, chegou a dizer que a população pode até voltar a se cumprimentar com apertos de mão.

Japão

Na última segunda (28/9), o Japão, por exemplo, decidiu encerrar o estado de emergência em Tóquio e 19 outras províncias do país – entre domingo e segunda, o país registrou apenas 1.147 novos casos da infecção e a queda nos diagnósticos vem se consolidando desde 20 de agosto. O Japão já tem 60% da população imunizada com as duas doses da vacina contra a Covid-19.

As portas não irão abrir de um dia para o outro. Para evitar uma nova onda, as autoridades japonesas decretaram que apenas restaurantes certificados poderão estender o horário de funcionamento, e eventos em massa serão permitidos desde que o uso de máscara seja fiscalizado. O chamado “passaporte de imunidade” é obrigatório: pode ser o certificado de vacinação ou um exame negativo para Covid-19 para circular por algumas províncias.

Maior feira do mundo em Dubai

Nos Emirados Árabes Unidos, a Expo Dubai, a maior feira do mundo, começa nesta sexta-feira (1º/10). Os organizadores esperam que cerca de 25 milhões de pessoas do mundo inteiro passem pelos pavilhões durante os seis meses de evento.

Para garantir a segurança sanitária contra a Covid-19, todos os visitantes que entrarem no país deverão apresentar teste PCR negativo para a doença realizado entre 48h e 72h antes do embarque. Viajantes de alguns países (incluindo o Brasil) devem fazer, ainda, outro exame quando chegarem ao aeroporto — o resultado pode demorar 48h, e o indivíduo fica em quarentena enquanto não tem a confirmação.

Para entrar na feira, é preciso apresentar comprovante de vacinação do país de origem ou teste negativo. Os funcionários são obrigados a tomar o imunizante.

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