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“Sentia dor até para ficar de pé”, diz cabeleireira com fibromialgia

Condição crônica causa fraqueza e sensibilidade extrema, que interferem muito na qualidade de vida dos pacientes

atualizado

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Foto colorida: três pessoas olhando para a câmera sorrindo
1 de 1 Foto colorida: três pessoas olhando para a câmera sorrindo - Foto: Arquivo pessoal

Sintomas como cansaço e cãibras são inespecíficos, e não costumam preocupar as pessoas até que se repitam por um longo período de tempo. Foi o caso da cabeleireira Sandra Pereira Vilanova, de 46 anos, que buscou ajuda apenas quando passou a ter a rotina totalmente prejudicada por dores, desânimo e baixa autoestima.

“Começou, na pandemia, com o desconforto pelo corpo que foi aumentando a ponto de me atrapalhar a arrumar o cabelo das clientes”, lamenta Sandra. Formigamentos pelo corpo, ansiedade, fraqueza e extrema sensibilidade impediam que Sandra, inclusive, ficasse de pé.

Depois de passar por várias consultas e dificuldade para dormir, ela descobriu que tinha fibromialgia. “O diagnóstico mexeu muito comigo, pois minha mãe também tem fibromialgia e presenciei todo o sofrimento dela”, conta.

A fibromialgia é uma condição crônica de hipersensibilidade e hiperatividade do sistema nervoso central, que afeta principalmente mulheres. A condição ainda não tem cura. “O diagnóstico é desafiador porque os sintomas são inespecíficos e muito variáveis e não há exames laboratoriais e de imagem que comprovem a doença”, afirma o médico Jader Lagares, da Clínica AcolheDOR, da Maternidade Brasília.

Especializado no trato da dor, Jader acrescenta que a doença costuma estar relacionada a quadros de estresse crônico e traumas. Veja outros sinais da condição de saúde:

  1. Dor difusa, pode ser generalizada e crônica, e difícil de ser localizada;
  2. Fadiga física e mental, sem causa específica, como anemia ou disfunção endócrina;
  3. Sono ruim, muitas vezes tem-se a sensação de ter trabalhado a noite inteira ao acordar;
  4. Problemas de memória, concentração e motivação;
  5. Alterações gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável.

Acompanhamento profissional

Sandra aguarda na fila para passar por infiltrações com ortopedista, mas há burocracias. Em 2022, os sintomas se intensificaram, o emocional ficou ainda mais abalado e a autoestima enfraquecida. “Não conseguia nem levantar da cama. Tinha dores e falta de ânimo”, desabafa Sandra.

Ela decidiu, então, fazer um check-up geral e consultar um médico especializado em dores. Foi quando, finalmente, deu início ao tratamento adequado, com alongamentos, manejo do estresse, remédios para dor e exercícios aeróbicos. Sandra superou as dificuldades e, atualmente, seus sintomas estão controlados.

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