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Sem lesão! Confira os 3 piores erros dos atletas de fim de semana

Desacostumados à prática constante de atividades físicas, praticantes correm risco de lesão enquanto participam de atividades esporádicas

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Atletas de final de semana
1 de 1 Atletas de final de semana - Foto: Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma média de 150 minutos semanais de exercícios físicos moderados para que um indivíduo não seja considerado sedentário. No entanto, muitas pessoas não conseguem encaixar a atividade física na rotina de segunda à sexta, e deixam as práticas esportivas exclusivas para o final de semana.

Além das populares partidas de futebol, muitos preferem jogar basquete, vôlei, ou até mesmo fazer uma corrida semanal para não ficarem completamente parados. Porém, essa prática esporádica pode trazer alguns riscos de lesão para o corpo do atleta de final de semana.

O ortopedista Paulo Henrique Mendes de Araujo afirma que as principais contusões documentadas no grupo de esportistas esporádicos são torções, deslocamentos e luxações — a maioria dos problemas é causada basicamente pelos mesmos motivos.

Confira quais os três maiores erros dos atletas de final de semana:

Voltar em alta intensidade

Araujo aponta que os pacientes costumam superdimensionar suas capacidades físicas e tentam repetir desempenhos anteriores, fazendo exercícios de intensidade maior do que deveriam. O indivíduo tenta atingir um nível que o corpo não está acostumado e, com isso, acaba sofrendo a lesão.

Não consultar um médico

O ortopedista alerta que quem deseja iniciar as atividades precisa se consultar com um médico para ter uma noção de como está sua situação física.

“É muito importante que a pessoa relate o histórico completo ao médico antes de retomar as atividades físicas. Ter consciência dos limites do nosso corpo ajuda muito a não cometermos excessos. Além disso, testar a capacidade cardiológica e pulmonar é de extrema importância antes desse retorno”, explica.

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

Mike Harrington/ Getty Images
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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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Falta de cuidados básicos antes e depois da prática

Araujo aponta que não preparar o corpo antes e depois das atividades também pode influenciar nas lesões. O ortopedista afirma que é de extrema importância que a pessoa realize um aquecimento cuidadoso, para que a musculatura se adeque ao esporte que será praticado. Além disso, ele recomenda que o indivíduo execute um alongamento após o término da atividade.

“Esse alongamento após a prática vai ajudar os tecidos a voltarem ao lugar da forma correta. O prévio não tem efetividade direta na prevenção de lesões, mas é interessante para deixar o atleta concentrado para aquele esporte”, completou.

O ortopedista Marcus Montenegro é coordenador de ortopedia da Rede D’Or em Brasília e alerta que outro erro comum entre os atletas de fim de semana é a falta do chamado gesto esportivo, um aquecimento direcionado para a modalidade.

“Vejo que muitas vezes o paciente vai jogar futebol e realiza apenas algum tipo de fortalecimento. É muito importante que, antes da prática de fato, ele tenha o contato com a bola, realize alguns chutes e faça outros movimentos que serão exigidos durante a partida. Isso diminui os riscos de lesões”, indica Montenegro.

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