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Segundo estudo, tomar sol faz bem para o cérebro e retarda demência

Pessoas com altos níveis da vitamina D no cérebro têm 33% menos chance de desenvolver demência, de acordo com pesquisa americana

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1 de 1 Foto colorida de mulher tomando sol-Metrópoles - Foto: Getty Images

A exposição ao sol ativa a produção de vitamina D no corpo. O hormônio aumenta a absorção intestinal de cálcio, auxiliando na formação e manutenção de ossos e dentes. Como se esses já não fossem benefícios suficientes, um novo estudo revelou que pessoas com altos níveis da vitamina D no cérebro têm 33% menos chances de desenvolver demência.

O artigo, publicado na revista Alzheimer’s and Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, faz parte de uma iniciativa da Universidade Rush, nos Estados Unidos. Para a pesquisa, os médicos examinaram amostras do tecido cerebral de 290 pessoas em um estudo de longo prazo que começou em 1997.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Os participantes se submeteram a um exame cognitivo todos os anos, até a morte. A avaliação era feita através de testes e, depois de falecer, o cérebro, medula espinhal e músculos dos voluntários foram doados para análise. Tecidos de quatro partes do cérebro foram examinados ​​quanto aos níveis de vitamina D e sinais de demência.

Nenhum dos participantes tinha demência quando ingressaram no estudo, mas quando morreram, 113 já havia sido diagnosticados e 68 mostravam comprometimento cognitivo leve.

Os pesquisadores que fizeram a avaliação nos cérebros não sabiam quais voluntários foram dignosticados com demência ou deficiências cognitivas. Os resultados foram comparados com a avaliação clínica final da situação do cérebro feita antes do falecimento.

As análises mostraram que pessoas com níveis mais altos de vitamina D no cérebro tinham entre 25% e 33% menos probabilidade de desenvolver demência. Constatou-se, então, que a vitamina D presente de forma elevada nas quatro partes do tecido cerebral está ligada a uma melhor cognição.

De acordo com a nutricionista clínica responsável pela pesquisa, Sarah Booth, a vitamina D está presente em quantidades razoáveis ​​no cérebro, e tem correlação com o menor declínio na atividade cognitiva.

Contudo, Sarah ressalta que são necessárias mais pesquisas para identificar a quais doenças do sistema nervoso a ausência de vitamina D está ligada, para que se possa projetar intervenções futuras.

A profissional alerta que além do sol, outra forma de absorver o hormônio é através dos alimentos. “Isso pode ser alcançado com uma dieta balanceada, ingerindo alimentos ricos em vitamina D. Um filé de salmão, por exemplo, contém toda a vitamina D necessária para o dia”, recomenda.

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