Saúde vai investir R$ 319 milhões no cuidado de quilombos e favelas
Incentivo financeiro é excepcional por conta da Covid-19 e pretende apoiar equipes de atenção a populações especiais
atualizado
Compartilhar notícia
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (18/9), o Ministério da Saúde informou que investirá R$ 319 milhões no cuidado de populações específicas. São considerados moradores de áreas remotas e dispersas, quilombolas, assentamentos, população de rua, presos, populações ciganas ou circenses, comunidades, favelas e idosos que moram em instituições de longa permanência.
O objetivo da pasta é ampliar o acesso destas pessoas ao serviço de saúde para que se evite o agravamento dos casos de Covid-19. Serão beneficiados, em transferência de parcela única que varia entre R$ 6,6 mil e R$ 15 mil, equipes de atenção primária, saúde da família, saúde da família ribeirinha, consultório na rua, unidade básica de saúde fluvial e atenção primária prisional.
O secretário de atenção básica Raphael Parente explica que alguns desses grupos são historicamente de baixa visibilidade e se espera diminuir o problema com a publicação da portaria.