Saúde sobre cloroquina: “Não é cumprimento de ordem, é um trabalho técnico”
O secretário executivo substituto da pasta, Élcio Franco, diz que documento foi pactuado com Opas, Conass e Conasems
atualizado
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Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (20/05), o secretário executivo substituto do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que o documento publicado pela pasta orientando o uso da cloroquina em pacientes leves e moderados não foi feito por pressão do presidente Jair Bolsonaro.
“Não é um cumprimento de ordem, é um trabalho sério, técnico. Em momento algum princípios éticos e científicos foram negligenciados ou conduzidos por determinação de autoridades”, afirma Franco.
Dois ministros da Saúde já caíram por terem se recusado a assinar o documento que flexibiliza o uso da cloroquina. O medicamento não tem comprovação científica de eficácia contra a doença.
O secretário disse ainda que o documento foi pactuado com os conselhos nacionais de secretários de Saúde municipais e estaduais (Conass e Conasems), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Conselho Federal de Medicina (CFM), e seis secretarias da pasta, além da Executiva.