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Saúde sinaliza que vacina da Pfizer pode ficar fora dos planos do Brasil

Por causa da temperatura em que precisa ser conservado, o imunizante contra Covid-19 seria incompatível com rede de frios brasileira

atualizado

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Rodrigo Nunes/MS
Vacinação
1 de 1 Vacinação - Foto: Rodrigo Nunes/MS

A vacina Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, que, provavelmente, será a primeira a ser registrada nos Estados Unidos e na Europa, pode ser excluída da lista de compras do Brasil por causa da temperatura na qual precisa ser conservada.

Durante coletiva de imprensa sobre o dia de combate à Aids, nesta terça-feira (1º/12), o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que, para o país adquirir uma vacina, as temperaturas de armazenamento do imunizante têm de ser, “fundamentalmente”, de 2 a 8°C. Ou seja, compatíveis com a capacidade da rede de frios instalada nas salas de vacinação brasileiras. Tendo em vista a tecnologia com a qual foi desenvolvida, a vacina Pfizer precisa ser guardada a -70°C para manter suas propriedades ativas.

Questionado sobre quais são os critérios para a compra de vacinas, Arnaldo respondeu:

“(…) que ela confira proteção contra a doença grave e moderada, que ela tenha elevada eficácia, que ela tenha segurança, que ela seja capaz de fazer uma indução da memória imunológica, que ela tenha possibilidade de uso em diversas faixas etárias, e em grupos populacionais. E que, idealmente, seja feita de dose única, embora muitas vezes isso talvez não seja possível, só seja possível em mais de uma dose, mas, fundamentalmente, que ela seja termoestável por longos períodos, em temperaturas de 2°C a 8°C. Por quê? Porque a nossa rede de frios, nessas 34.000 salas, é montada e estabelecida com uma rede de frios de aproximadamente 2°C e 8°C”.

Ainda assim, a pasta garante que vai adquirir a primeira vacina segura e eficaz que for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No momento, três desenvolvedores de imunizantes contra a Covid-19 já iniciaram os pedidos de autorização no país: Oxford/AstraZeneca, Coronavaca/Instituto Butantan e Pfizer/BioNTech.

Nenhum deles entregou resultados da fase 3 a última antes do registro –, mas a farmacêutica Pfizer, que iniciou sua submissão à Anvisa na semana passada, é a única que já forneceu informações sobre como foi realizada a fase 1/2, que dá início aos testes em humanos.

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