Saúde quer ampliar acordo e comprar 100 milhões de doses da Coronavac
Secretário de Vigilância em Saúde diz que a pasta está negociando com o Butantan. Até o momento, estão previstas 46 milhões de doses
atualizado
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Em reunião na Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara dos Deputados, o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que o governo pretende ampliar o contrato de aquisição da Coronavac para 100 milhões de doses. Por enquanto, são previstas 46 milhões de unidades da vacina produzida pelo Butantan.
Segundo o secretário, até o momento, o instituto deve entregar 9 milhões de doses em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março. A expansão prevê que o número chegue a 100 milhões até julho.
Sem a mudança no contrato, o governo federal já tem reserva de 150 milhões de doses até o final do primeiro semestre, contando com os imunizantes da AstraZeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech, e os garantidos pela iniciativa Covax, da OMS.
A presidente da Fiocruz, Nísia Lima, afirma que a entidade deve receber os ativos para produzir as vacinas de Oxford no final de janeiro e entregar as primeiras doses no começo de fevereiro. A previsão é de que 1 milhão de doses seja produzida a cada sete dias nas primeiras duas semanas e, a partir daí, 700 mil doses por dia.
O secretário Medeiros diz ainda que o pregão eletrônico para compra de 330 milhões de seringas está aberto até o dia 29/12, e o contrato deve ser fechado no dia 10/1. Porém, os produtos só devem começar a ser entregues em fevereiro.