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Saúde incluirá cloroquina para pacientes graves de coronavírus

Medicamento estará disponível para que profissionais de saúde utilizem em casos de pessoas entubadas, quando a taxa de mortalidade é alta

atualizado

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Em entrevista coletiva na tarde desta quarta (25/03), o Ministério da Saúde informou que a cloroquina será incluída no protocolo de tratamento de pacientes graves com coronavírus. A indicação é que o medicamento, usado para malária, lúpus e artrite reumatoide, seja usado por até cinco dias.

“O Brasil tem histórico com o medicamento, temos mais de 200 mil pacientes de malária por ano e pesquisadores que lidam como a cloroquina frequentemente. O medicamento já provou ter várias ações no ciclo de replicação do vírus. Há estudos clínicos ainda em curso”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna.

Denizar aponta que o medicamento só deve ser usado em ambiente hospitalar, uma vez que pode apresentar efeitos na visão, no fígado e até arritmia cardíaca. “Não é seguro, o uso tem que ser feito em condições de segurança com acompanhamento médico”, diz. “Temos que oferecer alternativa ao paciente grave. Dado o nosso conhecimento com o medicamento e a opção de utilizá-lo por um curto espaço de tempo, vamos oferecê-lo dentro dos hospitais.”

Serão distribuídas 3,4 milhões de unidades da cloroquina, que é produzida no Brasil, entre os hospitais do país.

Segundo o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, a ideia é deixar o remédio à mão dos profissionais de saúde caso eles entendam que o paciente pode ser beneficiado. “Nosso protocolo foi feito a partir do que nós conhecemos deste remédio, e vai ser monitorado”, explica. Ele apela ainda para que a população que comprou o remédio na farmácia na última semana o devolva ou na farmácia, ou em postos de saúde e hospitais.

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