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Saúde: “Cloroquina pode ser tóxica a médio e longo prazos”

Ministério volta a afirmar que o medicamento só deve ser usado em ambiente hospitalar em pacientes com coronavírus em estado grave

atualizado

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Depois de o presidente Jair Bolsonaro ter afirmado que a cloroquina “não tem efeitos colaterais“, o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, voltou a afirmar o posicionamento da pasta: o medicamento só deve ser usado sob orientação médica, em ambiente hospitalar, e em casos graves de coronavírus.

“É indicado em condições específicas. Tem contraindicações, pode ser tóxico no médio e longo prazos, também a depender da dosagem. Não é um remédio para fazer quimioprofilaxia, ou seja, tomar para evitar a doença”, diz o secretário.

Ele reitera que o Brasil é um dos países com mais conhecimento sobre a cloroquina, que é usada normalmente para combater a malária — há cerca de 200 mil casos por ano no país inteiro. Wanderson diz que, quando começaram a surgir as primeiras evidências sobre bons resultados contra o coronavírus, a pasta convocou pesquisadores e pediu que começassem a estudar esta nova indicação para o remédio. “Uma boa parte dos nossos hospitais de referência já estava usando a cloroquina como protocolo de pesquisa, nós só abrimos o uso para alguns casos específicos”, afirma.

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