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Sangramento livre: conheça técnica que permite controlar a menstruação

Nada de absorvente ou copinho. A ideia é aprender o fluxo do corpo e usar o pompoarismo para liberar o sangue no banheiro

atualizado

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Annemarie Gorissen/istock
Ilustração de ciclo reprodutor feminino - Metrópoles
1 de 1 Ilustração de ciclo reprodutor feminino - Metrópoles - Foto: Annemarie Gorissen/istock

Cada vez mais conscientes dos próprios corpos e da necessidade de se preservar o meio ambiente, as mulheres estão procurando métodos alternativos para lidar com a menstruação. Se o absorvente foi, por muitos anos, a única maneira de recolher o sangue liberado, o copinho coletor tem se tornado popular – reutilizável, faz frente aos quase 15 mil absorventes utilizados da puberdade até a menopausa. Mas, agora, outro método aparece: o sangramento livre.

A ideia é não usar nada. A mulher, ciente de seu ciclo e dos sinais dados pelo corpo, usaria técnicas de pompoarismo para “segurar” o sangue nas cavidades do colo do útero até poder ir ao banheiro e eliminar a menstruação. É importante lembrar que o sangramento não acontece durante todo o dia e não é possível usar o assoalho pélvico para evitar a eliminação por muito tempo.

O método não é novo, apesar de pouco popular. Os depoimentos na internet de quem pratica o sangramento livre contam ser difícil aderir ao método, pela exigência de um domínio profundo do próprio corpo, e que o ideal é usar alguma barreira pelo menos durante a noite. Uma das dicas é tomar bastante água para ir frequentemente ao banheiro e eliminar o sangue.

“Transmito essa descoberta, que para mim foi uma verdadeira revolução interior. É uma espécie de libertação de algumas crenças de que a mulher não pode controlar seu corpo. Na verdade, é apenas uma questão de as mulheres se conhecerem, se estudarem e terem o domínio de seu organismo”, explica a francesa Jessica Spina, autora do livro O Fluxo Instintivo Livre: A Arte de Evitar a Proteção Periódica, em entrevista à RFI.

Bruna Pitaluga Ottani, ginecologista do Hospital Santa Lúcia, explica que ainda não existem estudos científicos que tenham pesquisado a técnica, mas ela é algo factível, apesar de difícil. “É preciso ter um entendimento específico da musculatura pélvica, bem como do ciclo menstrual. Não dá para começar de um dia para o outro, é importante um preparo. Mas, ao meu ver, não parece algo que seja prejudicial à saúde”, afirma a médica.

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