Salvador registra primeiro caso de febre Oropouche
Cidades do Brasil que não tinham casos anteriores de febre Oropouche passaram a registrar a doença, como Rio de Janeiro e Cuiabá
atualizado
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Salvador registrou seu primeiro caso de febre Oropouche na quarta-feira (10/4). A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) não deu detalhes sobre quem era o paciente ou se ele tinha histórico de viagem recente para regiões onde a doença é endêmica.
A Bahia soma 47 diagnósticos da doença concentrados em seis municípios. Até a última sexta-feira (5/4) eram apenas 25 casos confirmados. O governo não divulgou detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.
Febre Oropouche se espalha na Bahia
Teolândia, a cerca de 280 km de Salvador, é a cidade com maior número de infectados, 22. Valença, a 120 km da capital baiana, e Laje (230 km) possuem 10 casos cada uma.
As cidades são relativamente próximas entre si, o que preocupa infectologistas que a doença possa estar se espalhando entre mosquitos locais.
De acordo com a Sesab, porém, a situação é um evento atípico, visto que a febre oropouche a não é considerada endêmica na região do baixo sul, onde se concentra a maior parte dos municípios afetados.
A doença está em surto no Amazonas, no Acre e em Rondônia, onde é endêmica. Este ano foram registrados casos de febre Oropouche em municípios que não tinham histórico da doença como o Rio de Janeiro e Cuiabá.
A doença é transmitida pela picada do mosquito Culicoides paraenses, popularmente conhecido como maruim. Até hoje, não é conhecido caso de morte por consequência dela.
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