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Conheça o sal alternativo que pode até reduzir a pressão arterial

Sal que tem baixo índice de sódio pode até diminuir o risco de ter problemas cardíacos, mas ainda é difícil encontrá-lo nas mesas

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Fotografia mostra mulher de unhas vermelhas colocando sal em um prato de tomates - Metrópoles
1 de 1 Fotografia mostra mulher de unhas vermelhas colocando sal em um prato de tomates - Metrópoles - Foto: GettyImages

Uma das primeiras orientações que um paciente recebe ao ser diagnosticado com pressão alta é moderar o consumo de sal. Pessoas com hipertensão devem ingerir no máximo quatro gramas do mineral ao dia, pouco mais do que uma colher de chá, mas é difícil se manter neste patamar: apenas um pacote de batata chips, por exemplo, já tem mais que o dobro desta quantidade.

Porém, é possível seguir usando o tempero sem colocar a saúde em risco. O sal é maléfico ao organismo por seu excesso de sódio, que eleva a pressão cardíaca. Mas é possível neutralizar o efeito e chegar a temperos com nível zero da substância e a mesma função.

Uma das principais opções é o sal de potássio. Um estudo publicado na última segunda-feira (29/1) na revista Hypertension defende que este tipo de tempero deveria ser recomendado por médicos para todos pacientes, especialmente aqueles com pressão alta. O produto reduziria os riscos de complicações da doença, que vão do aumento da ocorrência de infartos ao risco de acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

O sal de potássio substitui parcial (geralmente em 25%) ou totalmente o cloreto de sódio (ingrediente básico do tempero tradicional) por cloreto de potássio. Ele tem um sabor semelhante, mas ação contrária no organismo.

Em artigo publicado no site de divulgação científica The Conversation, os cardiologistas responsáveis pelo estudo explicaram o impacto do produto: “Ele reduz a pressão arterial não apenas porque diminui a ingestão de sódio, mas por aumentar a oferta de potássio, um nutriente que vem de frutas e vegetais e combate doenças cardíacas“.

Apesar de seu impacto positivo, os pesquisadores descobriram que o sal de potássio não faz parte das diretrizes de saúde indicadas pela maioria dos cardiologistas.

“Há poucas marcas disponíveis e a maioria dos sais enriquecidos com potássio custam bem mais do que o sal comum. O custo, porém, é pequeno quando comparado aos benefícios, já que o valor se dilui na preservação da saúde”, avaliam.

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Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial
Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente
Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos
A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia
Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão
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A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma doença que ataca o coração, os vasos sanguíneos, os olhos, o cérebro e pode afetar drasticamente os rins. É causada quando a pressão fica frequentemente acima de 140 por 90 mmHg

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Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial

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Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente

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Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos

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A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia

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Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão

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Ao apresentar quaisquer sintomas, um cardiologista deve ser procurado. Por ser uma doença que não tem cura e que pode causar problemas cardiovasculares, o diagnóstico precoce diminui consideravelmente quadro mais graves e irreversíveis

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Somente um especialista é capaz de diagnosticar casos de hipertensão e indicar o tratamento necessário para diminuir sintomas e consequências da doença. Geralmente, a utilização de remédios e repouso são indicados

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Contudo, caso a pressão se mantenha superior ao indicado, ou seja, 140/90 mmHg após uma hora, o paciente deve procurar imediatamente um hospital para tomar anti-hipertensivos intravenosos

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Sal de potássio deveria ser para todos

Para os pesquisadores, deveria ser uma medida de saúde pública enriquecer o sal com potássio, assim como foi feito com o iodo para prevenir casos de bócio, uma doença que causa crescimento da tireoide.

“O sal com potássio oferece o mesmo potencial de ganhos de saúde pública ou até mais que a inclusão do iodo no século passado. Precisamos tornar este tema uma causa de luta pública global”, concluem os pesquisadores.

Segundo dados de 2017, os mais recentes do Ministério da Saúde, 24,3% de brasileiros têm hipertensão.

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