Saiba reconhecer sinais de Parkinson e Alzheimer para retardar evolução
Exames clínicos e avaliação de neurologista são importantes para iniciar tratamentos que dão mais qualidade de vida aos pacientes
atualizado
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O Parkinson e o Alzheimer são duas doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As duas condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros.
É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas e buscar ajuda de médicos pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes.
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante do sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos, segundo o neurologista, Dr. Willians Lorenzatto, do grupo Farmoquímica.
Apesar de a maioria dos pacientes serem idosos, a doença também atinge os jovens. De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 2% menos de 40 anos.
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que é o sinal mais característico desta condição.
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais. As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem.
A fase inicial da doença costuma comprometer a vida social e profissional do paciente, que perde a falta de entusiasmo na realização das atividades do dia a dia.
Manter uma rotina de idas ao neurologista, com exames clínicos e avaliação médica são medidas importantes para tratar os quadros no início.
O estilo de vida também é essencial para a prevenção e controle das duas doenças. Por isso, manter a prática regular de exercícios físicos e uma boa alimentação são essenciais para retardar a progressão dos casos.