metropoles.com

Saiba reconhecer e lidar com os sintomas de um ataque de pânico

Os ataques são caracterizados por palpitações, tremores, dores no peito e a sensação de que se vai morrer. Acompanhamento clínico é necessário

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
ataque de panico vale este
1 de 1 ataque de panico vale este - Foto: Getty Images

Um ataque de pânico é um surto abrupto, que causa medo intenso de morrer ou de perder o controle. Os sintomas físicos são palpitação, tremores, suor excessivo, dores no peito, tonturas, náuseas, falta de ar e formigamento e, geralmente, a crise ocorre em poucos minutos. O ataque de pânico integra o rol dos transtornos de ansiedade.

A psiquiatra Monique Scalco explica que, caso episódios assim sejam frequentes, o paciente pode estar como síndrome do pânico – mal que exige acompanhamento médico e psicológico. “O medo de ter novas crises, inclusive, pode desencadear outros episódios. Ou seja, é uma doença que se retroalimenta, por isso a necessidade de suporte imediato”, afirma a profissional.

Segundo ela, é essencial procurar atendimento médico após um ataque de pânico para descartar possíveis doenças orgânicas, como problemas no coração ou nos pulmões. Monique esclarece que a sensação dos pacientes é a de que estão morrendo e, por isso, há a necessidade de comprovar que a origem do problema é mental.

O tratamento da síndrome do pânico é feito com antidepressivos, mas tem começo, meio e fim. Após o período estabelecido pelo médico, a pessoa receberá alta. O paciente precisa aprender a entender os sintomas para se manter o mais calmo possível e não agravar o quadro. “Quando a pessoa está no meio de um ataque de pânico, a respiração fica muito rápida. Essa hiperventilação faz com que os sintomas piorem. Mais uma vez, a crise se retroalimenta”, detalha a médica.

Para isso, algumas técnicas ajudam. A psiquiatra explica que o paciente deve buscar pontos de referência e tentar desconstruir pensamentos distorcidos provocados pela crise. A respiração diafragmática pode ser uma boa maneira de controlar uma crise. Para tanto, a pessoa deve procurar um lugar sem muitos estímulos, se sentar com as pernas descruzadas, as mãos sobre os joelhos e fechar os olhos. Nesta posição, ela deve fazer mais ou menos 10 respirações por minuto, enchendo lentamente o peito de ar e percebendo os movimentos da respiração. “O exercício ajuda a fazer com que a crise dure bem menos do que duraria”, finaliza Monique.

 

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?